O Ministério da Cidadania, em parceria com os ministérios da Saúde, da Educação e da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos irá reforçar as ações de prevenção da gravidez não intencional na adolescência. A carta compromisso, assinada nesta sexta-feira, em Brasília, prevê a construção conjunta de medidas educativas voltadas para adolescentes, famílias e toda a comunidade.
Será por meio dos Centros de Referência de Assistência Social, os Cras, que o Ministério da Cidadania irá atuar, com oficinas, atendimento e acompanhamento das famílias, além garantir uma atenção especial aos adolescentes que participam do programa Criança Feliz.
O secretário especial do Desenvolvimento Social, Lelo Coimbra, representou o ministro Osmar Terra no evento. Ele afirmou que essa ação é importante pois a gravidez não intencional pode resultar em um nível maior de vulnerabilidade ou riscos sociais para as mães e os filhos, particularmente, os recém-nascidos.
Para o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, a gravidez não intencional implica em problemas que perpassam vários campos do governo federal, como saúde e educação. Um exemplo são as mães que acabam saindo da escola para cuidar dos filhos, o que gera evasão escolar e pode ter desdobramentos na saúde da criança. Segundo o ministro, a cada ano perdido da grade escolar aumenta a mortalidade infantil.
De cada mil crianças que nascem no Brasil, cinquenta e oito são filhos de adolescentes entre 15 e 19 anos, segundo dados do Ministério da Saúde. A assinatura da carta compromisso celebra a Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência.
Anualmente, a Semana é celebrada a partir do dia 1º de fevereiro. O objetivo é disseminar informações sobre medidas preventivas e educativas por meio de campanhas de conscientização.
Fonte: Ascom/MDS
10.02.2019
Reportagem, Carolina Graziadei.