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Ministério da Educação estima que Enem 2019 custará R$ 520 milhões

Ministério da Educação estima que Enem 2019 custará R$ 520 milhões

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O ministro Abraham Weintraub e o presidente do Inpe deram entrevista à imprensa para falar sobre o exame
Despesa por prova será de R$ 105.

O Ministério da Educação estima que a aplicação do Enem (Exame Nacional do Ensino) 2019 custará cerca de R$ 520 milhões. Em 2018, o exame custou R$ 589 milhões. A despesa por prova será de R$ 105, menor do que no ano passado, quando foi de R$ 106.
Os dados foram apresentados pelo ministro Abraham Weintraub (Educação) e pelo presidente do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), Alexandre Lopes, em café da manhã com jornalistas nesta 5ª feira (10.out.2019).

De acordo com Lopes, as despesas deste ano são preliminares e incluem produção, aplicação e as correções das provas. A edição de 2019 registrou 5,1 milhões de inscritos. Ao todo, 2,1 milhão de pessoas (41%) pagaram para fazer o teste. A taxa de inscrição neste ano foi R$ 85.
De acordo com Lopes, as despesas deste ano são preliminares e incluem produção, aplicação e as correções das provas. A edição de 2019 registrou 5,1 milhões de inscritos. Ao todo, 2,1 milhão de pessoas (41%) pagaram para fazer o teste. A taxa de inscrição neste ano foi R$ 85.
O Enem será aplicado nos dias 3 e 10 de novembro. Serão 10.133 locais de provas e 147,6 mil salas de aula em todo o país. Cerca de 400 mil pessoas irão trabalhar no evento
A 24 dias do início do exame, Weintraub afirmou que todas as provas estão imprensas. “Está indo tudo bem, só se cair 1 meteoro”, falou. “Aquele problema que teve na gráfica não atrapalhará o Enem”, disse ele se referindo à empresa que imprimia o exame e faliu neste ano. O governo teve que contratar uma nova empresa.
O ministro reafirmou que o exame não terá questões “ideológicas”. Focará em perguntas técnicas, seguindo as diretrizes do presidente Jair Bolsonaro, que criticou alguns temas abordados no último Enem. O presidente do Inep afirmou que, mesmo com as críticas, Bolsonaro não pediu ler a prova antes da aplicação.

ENEM DIGITAL

“Esse Enem fecha uma grande era. Começa o início do fim do Enem tradicional”, disse Weintraub. O ministro disse que o governo já está se preparando para começar a aplicar a prova digitalmente. A implantação será progressiva, com meta de consolidação em 2026. Neste ano, modelo é opcional e será aplicado para 50.000 pessoas em 15 capitais.
A ideia do governo é de que as aplicações digitais sejam feitas em mais municípios e mais datas. Atualmente o Enem é realizado em 2 fins de semana.
O ministro disse que pretende implantar banda larga na maioria das escolas do país. Falou que hoje 30.000 contam com acesso à internet, sendo 6.000 rurais. O Ministério da Educação destinou mais de R$ 60 milhões para o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações para aplicar o acesso.

SEGURANÇA

O presidente do Inpe disse uma das novidades do edital é que, caso algum celular dos estudantes toque durante aplicação da prova, ele será eliminado. No ano passado, 100 pessoas foram desclassificadas por portarem equipamentos eletrônicos proibidos no edital.

EXAME

A partir de 16 de outubro, o candidato poderá ter acesso ao cartão de confirmação da inscrição. Confira o que é permitido e o que é proibido no dia do exame aqui.
Poder360.com.br
10.10.2019