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Vereadores trocam farpas ao votar permanência da Cagece em Juazeiro do Norte; assista

Vereadores trocam farpas ao votar permanência da Cagece em Juazeiro do Norte; assista

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Vereadores trocam farpas ao votar permanência da Cagece em Juazeiro do Norte (Foto: Agência Miséria)
Por Sarah Gomes

Parlamentares trocam farpas durante votação de renovação de concessão da Cagece em sessão na Câmara desta terça (8). O vereador Márcio Joia (PDT) insinuou que o presidente da Câmara Darlan Lobo (PMDB) voltou “todo decidido” da viagem à Fortaleza com o prefeito Arnon Bezerra (PTB) para negociar contrapartidas com a Cagece.

Parlamentares trocam farpas durante votação de renovação de concessão da Cagece em sessão na Câmara desta terça (8). O vereador Márcio Joia (PDT) insinuou que o presidente da Câmara Darlan Lobo (PMDB) voltou “todo decidido” da viagem à Fortaleza com o prefeito Arnon Bezerra (PTB) para negociar contrapartidas com a Cagece.


O atrito começou quando Marcio Joia solicitou que Darlan retirasse de pauta o Projeto de Lei que garantia mais 30 anos de concessão da Cagece em Juazeiro do Norte. Darlan Lobo negou o pedido alegando que não faria uso da presidência da Casa para ir contra a vontade da maioria do Legislativo, que já havia votado que a pauta fosse mantida.

ASSISTA


Márcio afirmou que iria “calar para não falar besteira”. Visivelmente irritado com o rumo da discussão, Darlan Lobo respondeu que se Marcio Joia não queria falar, o problema era dele.

“Depois da sua viagem de Fortaleza, o senhor chegou todo decidido. Foi rápido demais, não foi?”, questionou o vereador. Darlan Lobo respondeu à insinuação explicando o motivo da viagem e que o Projeto de Lei estava sendo votado a pedido do governador Camilo Santana (PT). “Vossa excelência tá fazendo insinuações que vossa excelência pode até responder futuramente (pelas insinuações)”, alertou o presidente da Câmara.

Marcio Joia justificou que seus comentários estavam protegidos pela “prerrogativa de vereador”. Darlan Lobo argumentou que a prerrogativa de vereador protege insinuações fundamentadas, não “insinuações levianas”.

Fonte: Badalo.com.br
09.10.2019