Loja de chocolates de Flávio Bolsonaro também foi alvo de operação - Cariri Ativo - A Notícia Com Credibilidade e Imparcialidade
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Loja de chocolates de Flávio Bolsonaro também foi alvo de operação

Loja de chocolates de Flávio Bolsonaro também foi alvo de operação

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Flavio e o pai, com Wagner Montes e Carlos Alberto Parreira (à esq.) na loja Kopenhagen (Reprodução)
O estabelecimento, de sociedade do senador com a esposa, localizado em shopping da Barra da Tijuca, só abriu as portas depois do almoço.

O senador Flávio Bolsonaro (Aliança-RJ) também foi alvo da operação realizada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro na manhã desta quarta-feira, 18. Os promotores do MP do Rio estiveram na franquia da Kopenhagen no shopping Via Parque, na Zona Oeste da capital fluminense.
Promotores e policiais estiveram na loja pela manhã. O estabelecimento só abriu as portas depois do almoço. Flávio e a esposa Fernanda Antunes Bolsonaro são sócios no estabelecimento.
A operação de hoje tem o objetivo de elucidar as suspeitas envolvendo um esquema de “rachadinha” no gabinete de Flávio, filho mais velho do presidente, à época em que era deputado estadual no Rio de Janeiro. O Ministério Público desconfia que o senador recebia parte dos salários de seus ex-funcionários.
A suspeita veio à tona há um ano, por meio de um relatório do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), que indicou operações financeiras atípicas nas contas de Fabrício Queiroz, ex-assessor, segurança e motorista de Flávio. Uma das linhas de investigação indica que Queiroz era responsável por arrecadar parte dos salários dos funcionários do gabinete e repassar ao então deputado estadual.
O MP também realizou buscas e apreensões em endereços de Queiroz e Ana Cristina Siqueira Valle, ex-mulher de Jair Bolsonaro.
No mandado de busca e apreensão, expedido em 17 de dezembro, o juiz Flávio Itabaiana de Olveira Nicolau, da 27ª Vara Criminal do Rio, autorizou o Ministério Público a ter “acesso a extração de qualquer conteúdo armazenado nos materiais apreendidos, inclusive registros de diálogos telefônicos ou telemáticos, como mensagens SMS ou de aplicativos WhatsApp”.
Com acesso a esse material, o Ministério Público poderá analisar todas as mensagens trocadas por ex-assessores de Flávio Bolsonaro nos últimos anos.
Fonte: Veja
miseria.com.br
19.12.2018