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Aproximadamente 75% das atividades econômicas do Ceará estão liberadas para trabalhar, estando as demais sob análise pelos comitês de medidas do Governo.
O titular da Secretaria do Desenvolvimento Econômico e Trabalho (Sedet), Maia Júnior, juntamente com os técnicos do Sistema Sedet, tem trabalhado ativamente ouvindo os setores econômicos. O objetivo é traçar estratégias para a retomada da economia e minimizar os impactos causados pela pandemia do coronavírus.
“Diariamente tenho reuniões com pequenos e grandes empresários. A boa notícia é que as indústrias calçadistas que mantive contato garantiram que vão manter os empregos durante essa crise. Essa é a posição até agora da Grendene, Vulcabras e Aniger. Estamos contactando os demais para garantir o emprego”, afirmou Maia Júnior.
Juntas, as três indústrias do setor calçadista empregam cerca de 30 mil pessoas em Sobral, Horizonte, Crato, Fortaleza, Quixeramobim e Tauá. De acordo com os relatos dos empresários, a maior parte dos colaboradores está de férias coletivas. A outra parte da força de trabalho do setor calçadista está produzindo máscaras, toucas e roupões utilizados nas unidades de saúde pública do Ceará.
“Temos que lembrar que apesar do período de quarentena e dos decretos que trazem medidas para conter o avanço da pandemia, nossa economia não parou. Aproximadamente 75% da atividade econômica, ou seja, do PIB, estão liberadaos para trabalhar. Apenas 25% estão com atividades paralisadas e sob análise pelos comitês que analisam as medidas do Governo”, finalizou o secretário da Sedet.
Saiba mais
Na semana passada, foi criado um grupo de trabalho formado por técnicos da Sedet e Adece. Os técnicos monitoram o abastecimento de alimentos, bebidas e medicamentos. Também acompanham a questão dos empregos. Esse grupo de enfrentamento estuda medidas para a retomada da economia durante e após a pandemia junto com as Câmaras Setoriais, que representam todos os setores da cadeia econômica cearense.
Joanna Cruz - Ascom Sedet
01.04.2020
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