O parecer do CEE retira a obrigação de os estudantes cumprirem 100% da carga horária dos estágios curriculares e, de forma excepcional durante a crise sanitária, autoriza a conclusão dos cursos técnicos, com o cumprimento de apenas 75% das horas exigidas.
Conforme publicado pelo Diário do Nordeste, em outubro, em decorrência das circunstância da pandemia, em inúmeras escolas de educação profissional, a projeção é que os alunos concluirão o ensino médio em 2020, mas só em 2021 farão os estágios e receberão o diploma de técnico.
Nessas escolas, o ensino técnico é integrado ao modelo convencional. Para obter o diploma da formação técnica, os alunos devem fazer estágios curriculares obrigatórios que, geralmente, duram entre 6 e 8 meses. Mas, a crise sanitária tem impossibilitado a prática. A atividade prática tem total de 600 horas para os cursos do eixo saúde, e 400 horas para os dos demais eixos.
Nas unidades com educação profissional, os alunos, ao chegarem ao 3º ano, devem fazer o estágio curricular obrigatório em empresas com as quais o Estado faz parceria. O estagiário é remunerado pelo trabalho. O valor da bolsa, custeada pelo Governo, é de R$388,16 a cada 100h de estágios cumpridos.
No Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE) também há oferta de cursos técnicos integrados ao Ensino Médio e os estudantes precisam fazer estágio. Ao todo, 47 cursos em 21 campi do IFCE ofertam a modalidade de ensino.
Dentre os cursos ofertados nas escolas de educação profissional, tem: Informática, Enfermagem, Guia de Turismo, Segurança do Trabalho, Eletromecânica, Eletrotécnica, Manutenção Automotiva, Tradução e Interpretação de Libras, Gestão e Negócios, Administração, Comércio, Contabilidade, Finanças, Logística, Secretariado, Rede de Computadores e Produção Industrial.
Fonte: Diário do Nordeste
miseria.com.br
12.11.2020


