A chamada quadra chuvosa, que compreende entre os meses de fevereiro a maio, além de esperança para agricultores e a população rural que esperam o ano inteiro pelas próximas precipitações, também traz um alerta recorrente nesta época do ano: o aumento dos casos de dengue. O sinal para exponencial número de casos de arboviroses ficou ainda mais evidente para duas cidades caririenses que estão com o percentual de Índice de Infestação Predial (IPP) na classificação “média”.
Conforme dados emitidos pelo IntegraSUS, no último dia 14 de janeiro, Araripe e Caririaçu apresentam o IIP entre 1% e 3,9% de focos do mosquito Aedes aegypti nas residências, estando em situação de alerta, uma vez que o Ministério da Saúde declara que em números acima de 4% há possibilidade de surto de dengue. Os dois município, no entanto, possuem média na casa dos 1,2%, o que já indica alerta, mesmo não superando a média limite. Aquelas que têm números inferiores a 1% estão em condições satisfatórias, de acordo com o ministério.
Além destes, mais seis outros municípios estão dentro do alerta de surto de dengue, sendo estes Quixadá, Choró, Ibicuitinga, Quixeramobim, Senador Sá e Mucambo. O quadro mais agudo é o de Quixadá, com 2% dos imóveis com foco do mosquito. A cidade é a segunda com maior número absoluto de imóveis com foco, ficando atrás apenas de Caucaia. Quixeramobim empata com Caririaçu, tendo 1,2% dos imóveis com foco.
Apesar de oito cidades estarem na classificação de alerta, o cenário já foi pior. O Índice de Infestação Predial é monitorado por seis ciclos, um a cada dois meses. No ciclo de número 2, por exemplo, eram 72 cidades classificadas com risco médio e 17 com risco alto. O início do ano é o período que apresenta os piores índices devido ao volume pluviométrico da quadra chuvosa. Em 2021, a preocupação passa a ser redobrada com a crise sanitária causada pela Covid-19, a mais grave em um século.
Com informações do Sistema Verdes Mares
25.01.2021


