João Boaventura Neto
A Associação das Escolas Particulares do Cariri (AEPC) recebeu com preocupação o anúncio, no dia 17 de fevereiro de 2021, sobre a medida de suspensão das aulas presenciais nas escolas, conforme o Decreto Estadual N 33936 – 17 de fevereiro de 2021, durante um período, a princípio, de 10 dias.
A AEPC tem se articulado com representantes políticos, assim como governos municipais e estaduais, para incluir as escolas como serviço essencial durante a pandemia do coronavírus.
É importante ressaltar que as aulas já haviam retornado no formato híbrido desde janeiro, seguindo um rigoroso protocolo sanitário com todas as normas de biossegurança, após quase um ano sem atividades presenciais.
De acordo com o Presidente da AEPC, Eliab Hazael, esse período foi extremamente prejudicial à educação. “Apesar de todo o suporte de forma remota, nada se compara com o presencial. O longo período longe da escola prejudicou severamente a aprendizagem das crianças e adolescentes. Nós percebemos essa queda e especialistas do mundo inteiro afirmam isso”, disse Hazael.
Após a determinação do decreto estadual, a AEPC se reuniu em caráter de urgência com gestores municipais e representantes da Assembleia Legislativa para debater a elaboração de um projeto de lei para tornar a escola como atividade essencial durante a pandemia com 30% de ocupação.
Na última sexta-feira, dia 19, o deputado Estadual Guilherme Sampaio Landim (PDT) se reuniu com as escolas associadas à AEPC para tratar sobre o apoio que a Região do Cariri precisa no que diz respeito a paralisação do ensino presencial, tendo em vista que a situação é diferente da presenciada atualmente em Fortaleza.
miseria.com.br
25.02.2021
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