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Caso Lázaro Barbosa: com celular roubado, suspeito teria criado perfil falso no Instagram

Caso Lázaro Barbosa: com celular roubado, suspeito teria criado perfil falso no Instagram

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Captura de tela do perfil falso de Lázaro Barbosa no Instagram. Material obtido pelo Correio Braziliense (Foto: Reprodução/Correio Braziliense)
Aparelho móvel foi roubado dia 15 de junho, quando o suspeito Lázaro Barbosa invadiu uma chácara em Edilândia, povoado de Goiás, e manteve família refém.

Lázaro Barbosa, 33, está foragido há 18 dias. Conhecido como o "serial killer de Brasília", ele é suspeito de assassinar três pessoas de uma família em Ceilândia (região administrativa do Distrito Federal brasileiro), balear quatro pessoas e manter reféns por onde passa. De acordo com as investigações, Lázaro ainda criou um perfil falso na mídia social Instagram, com o codinome "Patrick Sousa".

Na foto, havia um helicóptero com policiais. Logo abaixo, na mesma imagem, a frase “As buscas não param. Breve estará nas mãos da polícia. Não volta em viatura, volta com o IML (Instituto Médico Legal)". No espaço para dispor o nome, ele preencheu com “Patrick Sousa” e símbolos de arma, bomba e faca.

A Polícia aponta que o celular utilizado para criar a conta foi roubado por ele no último dia 15 de junho, quando invadiu uma chácara em Edilândia, em Goiás, e manteve uma família refém. O aparelho móvel era monitorado pelo serviço de inteligência. As informações são do Correio Braziliense.

Os policiais do Distrito Federal estiveram na chácara um dia antes. Na ocasião, números para contato foram deixados com a família. Na tarde do dia 15, a adolescente da família pediu socorro a um policial, por mensagem. O agente pediu a localização, mas a menina não conseguiu responder. No mesmo dia, a Polícia resgatou a família à beira de um córrego. O suspeito atirou contra um policial e fugiu com o celular. A Polícia, então, passou a monitorar o aparelho.

A chacina em Ceilândia, ponto de partida para as investigações, ocorreu no dia 9 de junho. Desde então, uma força tarefa foi organizada por policiais civis e militares do DF e entorno, auditores fiscais e rodoviários federais para encontrá-lo. Outros crimes cometidos na região também o apontam como suspeito e dão indícios de trajetória dele pela região.

28.06.2021