Nesta quinta-feira (10) ocorre um fenômeno raro no céu, conhecido como eclipse anular, ou “anel de fogo”. O evento recebeu o apelido pois o sol não é completamente coberto pela lua, e portanto, um contorno de luz solar em formato de anel continua visível. O acontecimento, porém, não poderá ser visto pelos brasileiros este ano, mas apenas em 2023, quando o evento se repete. O Cariri, inclusive, será privilegiado e poderá vê-lo em sua totalidade ainda antes do pôr do sol.
No eclipse anular deste ano, apenas aqueles que estiverem no norte do Canadá, Rússia e da Groenlândia poderão observá-lo completamente, e aqueles em outras partes ao norte do globo, como o Reino Unido e os Estados Unidos, o verão parcialmente. Para acompanhar o fenômeno, brasileiros podem acessar canais do YouTube que farão transmissões ao vivo durante o eclipse. A previsão é que ele dure 3 minutos e 51 segundos, com início previsto para 5h12, no horário de Brasília.
Eclipse visível do Cariri
O próximo eclipse anular que poderá ser visto do Brasil e será em outubro de 2023, de acordo com o site da Nasa que acompanha esses fenômenos. Conforme relatado pela perspectiva terrestre divulgada na plataforma, alguns estados do Norte e do Nordeste poderão ver o evento em sua totalidade.
Conforme a imagem, o percurso do satélite natural projeta sombra exatamente nesta região, e deve contemplar habitantes do Cariri e proximidades, que poderão acompanhar a passagem do fenômeno daqui a pouco mais de dois anos. A previsão de passagem é entre às 16h30 e 17h do dia 14 de outubro de 2023. Das capitais, apenas Natal e João Pessoa também poderão acompanhar o fenômeno, já próximo do crepúsculo.
Diferenças de eclipse total
Em um eclipse solar total, a Terra, a Lua e o Sol se alinham de tal forma e em uma posição tão exata que toda a estrela do nosso sistema é “tampada” da perspectiva da Terra, sendo possível ver apenas a coroa, a atmosfera do Sol. No caso do eclipse solar anular, ainda há um alinhamento entre os três corpos celestes, mas com um distanciamento um pouco maior da Lua em relação ao nosso planeta. O resultado é a formação de um “anel de fogo” no céu.
badalo.com.br
10.06.2021
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