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‘Não tenho como saber o que acontece nos ministérios’, defende-se Bolsonaro

‘Não tenho como saber o que acontece nos ministérios’, defende-se Bolsonaro

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Jair Bolsonaro, presidente da República (Foto: Reprodução/Youtube)
Presidente afirmou que quando recebeu Luiz Miranda nem sabia como estavam as tratativas da Covaxin.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou a apoiadores na manhã desta segunda-feira (28) que não tem como saber o que acontece nos ministérios e que “inventaram a corrupção virtual”. Bolsonaro voltou a dizer que não houve superfaturamento das vacinas, confirmou o encontro com o deputado Luiz Miranda (DEM-DF) e afirmou que os problemas citados pelo parlamentar a ele foram sanados. Ele não se manifestou sobre a citação ao deputado Ricardo Barros (PP-PR), atribuída a ele. O presidente ainda apontou membros da CPI e familiares como responsáveis pela emenda que permitiu a compra da vacina indiana e criticou os membros da comissão que investiga o assunto.

“Inventaram a corrupção virtual. Não recebemos uma dose, não pagamos um centavo, mas a emenda para a Covaxin veio deles. Randolfe (Rodrigues, vice-presidente da CPI) como relator, do irmão do Renan (Calheiros, relator) e do próprio Omar Aziz (presidente da comissão). São bastante espertos. Sabem o que é. Eles querem é o Brasil como antigamente e viver na impunidade. Então estão fazendo as coisas para eles, bastante certa. Eles estão de parabéns para os objetivos deles”, disse, antes de voltar a defender o voto eletrônico nas próximas eleições.

Bolsonaro confirmou que recebeu Luiz Miranda e explicou que nem sabia como estavam as tratativas com a Covaxin na ocasião.

“Não tem nada errado aí e foi corrigido nos dias seguintes que o cara esteve aqui. Que aqui vem tudo quanto é tipo de gente. Eu não posso falar aqui: ‘Você é deputado, deixa eu ver sua ficha’. Iria receber pouca gente. Eu recebo todo mundo. E daí ele que apresentou, eu nem sabia da questão de como estavam as tratativas da Covaxin, porque são 22 ministérios. Só o ministério do Rogério Marinho tem mais de 20 mil obras. O do Tarcísio não sei. Deve ser algumas dezenas, centenas de obras. Não tenho como saber. Da Damares, o da Justiça, o da Educação… Então, eu não tenho como saber o que acontece nos ministérios. Vou na confiança em cima de ministros. Nada fizemos de errado. Agora, os caras botam a narrativa: ‘A vacina fissura o governo Bolsonaro no tocante à corrupção'”, disse, afirmando que a oposição é que pressionava para que a compra fosse feita rapidamente, enquanto ele definiu que qualquer vacina só seria comprada após passar pela Anvisa.

No caso da Covaxin, o contrato foi assinado antes da autorização do órgão e os valores, já empenhados (reservados) só não foram pagos pois as doses até hoje não chegaram.

Fonte: O Tempo

miseria.com.br

29.06.2021