“A mortalidade que vem nesse grupo é aproximadamente 39 por 100 mil gestantes. Isso causou muita preocupação. Estudos em fase 3 para gestantes não existem, então nós analisamos o risco-benefício e, a partir daí, são indicados esses imunizantes, que seriam a CoronaVac ou a vacina da Pfizer”, afirmou a secretária de enfrentamento à Covid-19, Rosana Leite de Melo.
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, vetou a falar sobre a mistura de vacinas. O Estado do Rio de Janeiro, por exemplo, autorizou recentemente o uso da primeira dose da AstraZeneca e a segunda da Pfizer em grávidas. “Não é recomendado. Não há evidência científica acerca de intercambialidade de vacinas nas gestantes. Portanto, vamos manter a orientação do Programa Nacional de Imunizações (PNI)”, afirmou Queiroga.
O ministro disse que as secretarias estaduais e municipais tem autonomia, mas não podem mudar o que foi discutido na política tripartite e devem seguir o PNI. Queiroga também pediu que as pessoas voltem ao posto de saúde para tomar a segunda dose da vacina e reforçou que não se deve escolher a marca do imunizante. “A boa vacina é aquela que foi aplicada.”
badalo.com.br
09.07.2021


