Seu filho Guo Gangtang tinha apenas dois anos e cinco meses, quando foi sequestrado em frente de casa, na província de Shandong (leste). Ele brincava sem a supervisão de um adulto.
Seus sequestradores venderam a criança para uma família, informou o Ministério chinês de Segurança Pública em um comunicado.
O tráfico de crianças floresceu na China na década de 1980 e durou muitos anos, após a aplicação da política do “filho único”.
A tradicional preferência por filhos homens, unida às restrições de nascimento, agravou os sequestros de crianças, vendidas para casais que desejavam ter um herdeiro.
Depois de um teste de DNA, a polícia comunicou a Guo que um professor de 26 anos que vivia na província de Henan (centro) era seu filho desaparecido. O encontro aconteceu no domingo, segundo o Ministério.
A televisão pública CCTV exibiu, nesta terça, imagens do padre chorando em suas mãos, enquanto a mãe abraçava o filho, aos soluços.
Em um vídeo divulgado pela agência de notícias China News Service, Guo, que havia desistido de percorrer o país de moto com fotos de seu filho, declarou que “tudo o que sente agora é felicidade”.
Fonte: AFP
miseria.com.br
14.07.2021


