São cumpridos sete mandados de prisão preventiva, dois mandados de prisão temporária e 15 mandados de busca e apreensão, com atuação de cerca de 120 agentes. Além do Ceará, há atuação da Polícia Federal no Rio de Janeiro, São Paulo e Distrito Federal. Trabalhos são em conjunto com o Gaeco/MPF e a Receita Federal.
Lucros bilionários
Segundo a investigação, uma empresa com sede no Rio de Janeiro é responsável pela operacionalização de um sistema de pirâmides financeiras ou “esquemas de ponzi”, que faz contrato de investimento sem registro em órgãos regulatórios, vinculado à especulação no mercado de criptomoedas, com a previsão de insustentável retorno financeiro sobre o valor investido.
Nos últimos seis anos, a movimentação financeira das empresas envolvidas nas fraudes apresentou cifras bilionárias, “sendo certo que aproximadamente 50% dessa movimentação ocorreu nos últimos 12 meses”, conforme a Polícia Federal.
Os investigados poderão responder pelos crimes de gestão fraudulenta/temerária instituição financeira clandestina, emissão ilegal de valores mobiliários sem registro prévio, organização criminosa e lavagem de capitais; se condenados, poderão cumprir pena de até 26 anos de reclusão.