O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), deu novas demonstrações de que não vai recuar nos ataques no pós 7 de Setembro. Na saída do Palácio da Alvorada, nesta quarta-feira (8), o presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a acusar governadores e prefeitos de que as medidas de restrição adotadas durante a pandemia da Covid-19 no ano passado tinham como objetivo derrubar seu governo e instaurar a crise econômica. “O ano passado, com a política do ‘fecha tudo’, até pensei, desconfiei, que era uma maneira de mexer na economia para tentar derrubar a gente”.
Além disso, o chefe do Executivo também criticou, sem citar diretamente, partidos que apoiaram as ações adotadas pelos gestores estaduais e municipais para conter a disseminação do coronavírus. “Dois partidos políticos fazendo nota agora me atacando, obviamente. Falando do preço do combustível, preço dos alimentos, mas que os partidos fizeram ano passado a não ser apoiar medida dos governadores? Tem que ter uma consequência. Vai ficar em casa, tem uma consequência”, disse.
Mesmo sem citá-los, o presidente se referia à nota conjunta assinada pelo DEM e PSL, que repudiaram os discursos feitos nos atos pró-governo do feriado do Dia da Independência. As siglas divulgaram a nota nesta quarta-feira e afirmaram que “a liberdade é o principal instrumento democrático e não pode ser usada para fins de discórdia, disseminação de ódio, nem ameaças aos pilares da própria democracia”.
Ainda na conversa com apoiadores, Bolsonaro sugeriu que a situação do país ainda pode piorar e que a inflação “é consequência dos fechamentos”. “Nada está tão ruim que não possa piorar. Isso é uma realidade. A Argentina, por exemplo, reconduziu ao poder quem tinha colocado a Argentina no buraco”, disse.
Fonte: O Tempo
miseria.com.br
09.09.2021


