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Os produtores de café deverão colher a terceira maior safra do grão neste ano. De acordo com o primeiro levantamento da safra do produto em 2022, divulgado nesta terça-feira (18) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção esperada é de 55,7 milhões de sacas de 60 quilos. A estimativa, caso confirmada, representa um acréscimo de 16,8% em comparação à 2021, aumento já era esperado devido à temporada anterior ser de bienalidade negativa para a cultura.O efeito da bienalidade é comumente atribuída à diminuição das reservas das plantas em anos de safra com altas produtividades, o que faz com que, em virtude do menor crescimento dos ramos, a produção no ano seguinte seja baixa.
O presidente da Conab, Guilherme Ribeiro destacou as questões climáticas que afetaram no resultado da safra.
Na comparação da produção deste ano com a de 2020 houve queda, reflexo das condições climáticas adversas registradas principalmente entre os meses de julho e agosto em 2021. A estiagem e as geadas ocorridas com maior intensidade nos estados de Minas Gerais, São Paulo e Paraná, impactaram nas condições fisiológicas dos cafezais. Com isso, as produtividades, em especial da espécie arábica, não deverão manifestar seu pleno potencial produtivo. Ainda assim, a produção para esta variedade de café é estimada em 38,7 milhões sacas.
Já para o conilon, a expectativa é de um novo recorde com a colheita podendo chegar próxima a 17 milhões de sacas.
O diretor de Comercialização e Abastecimento do Mapa, Silvio Farnese, ressaltou que já estão a disposição do produtor recursos para ajudar na comercialização dos seus produtos em razão da dificuldades enfrentadas com o clima.
Para mais informações sobre o primeiro levantamento da safra do produto em 2022, acesse o site da conab em: www.conab.gov.br


