Ao justificar intervenção no Ceará, PP diz que não se aliará ao PT em nenhum estado - Cariri Ativo - A Notícia Com Credibilidade e Imparcialidade
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Ao justificar intervenção no Ceará, PP diz que não se aliará ao PT em nenhum estado

Ao justificar intervenção no Ceará, PP diz que não se aliará ao PT em nenhum estado

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Camilo Santana cumprimenta Zezinho Albuquerque(foto: Fabio Lima)
O Progressistas no Ceará disse que não havia sido feita a ressalta a alianças até a convenção. A aliança liderada por Camilo e Elmano tinha na adesão do PP de Zezinho relevante diferencial em termos de fundo eleitoral e tempo de televisão.

Autor Carlos Holanda

Presidente nacional em exercício do Progressistas (PP), o deputado federal Cláudio Cajado (BA) enviou nota ao O POVO na qual afirma que a legenda não irá se coligar com o Partido dos Trabalhadores (PT) em nenhum estado brasileiro, em razão do apoio à reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL). 

A diretriz tem repercussão direta nos planos do bloco liderado por Camilo Santana e Elmano Freitas, candidatos a senador e a governador do Ceará pelo PT, respectivamente.

Eles tinham a adesão do PP cearense, conduzido pelo deputado estadual Zezinho Albuquerque, ex-presidente da Assembleia Legislativa.

O PP tem a segunda maior bancada na Câmara dos Deputados. Tê-lo como aliado significa maior tempo de televisão e generosa fatia do fundo eleitoral para abastecimento de campanhas.

Em entrevista ao O POVO, Albuquerque afirmou que buscará Cajado, o ministro Ciro Nogueira (Casa Civil) e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), na expectativa de reaver a definição. "São pessoas maravilhosas", disse o parlamentar cearense, adicionando que pensava que "estava tudo tranquilo" quanto aos acertos locais.

"O PP não nos deu nenhuma orientação que não podíamos nos coligar com partido A, B ou C. Fizemos nossa convenção e o partido fez essa ressalva aí", observou Zezinho.

Camilo convidou Chiquinho Feitosa, presidente do PSDB cearense, para ocupar a suplência dele no Senado Federal, caso eleito. A expectativa é de que assuma um ministério no caso de terceiro governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), deixando uma cadeira vaga no Congresso Nacional.

Diante da impossibilidade de aceitar o convite, já que o senador Tasso Jereissati anunciou apoio do PSDB ao candidato a governador Roberto Cláudio, do PDT, conversas sobre a suplência do petista passaram a girar em torno de Zezinho — agora também impossibilitado de ocupar o espaço.  

Nota à imprensa

"O Diretório Nacional do Progressistas informa que a sigla não irá fazer coligação com o Partido dos Trabalhadores em nenhum Estado brasileiro. O PP oficializou, por meio de convenção nacional, coligação com o PL e apoio à reeleição do presidente Jair Bolsonaro."

opovo.com.br

03.08.2022