Segundo a PF, 25 policiais cumprem cinco mandados de busca e apreensão e três mandados de prisão preventiva expedidos pela Justiça Federal. “Dois investigados já foram presos na operação, e os policiais trabalham para localizar uma terceira suspeita foragida”, informa a PF em nota divulgada às 6h30min.
Os suspeitos utilizavam-se de vulnerabilidade em um modelo de aparelho celular das vítimas para cometer os crimes. Com mecanismos ilícitos, não especificados pela PF, o grupo destinava recursos de clientes de bancos vítimas para as contas bancárias de outros envolvidos, possivelmente “laranjas”.
Os investigados tiveram as contas bancárias bloqueadas judicialmente e poderão responder pelo cometimento dos crimes de furto qualificado, associação criminosa e lavagem de dinheiro, com penas de até 21 anos de prisão. As investigações continuam, com análise do fluxo financeiro dos suspeitos e do material apreendido.
Operação Pinheiro Azul
O nome da operação remete ao identificador de uma rede wi-fi de um dos investigados. As investigações tiveram início no ano de 2020 e desvendaram indícios de fraudes em contas bancárias com valores transferidos para contas de suspeitos na cidade de Horizonte, nos anos 2020 e 2021.