“As bolsas de pesquisas não podem ser tratadas como esmolas, mas como um investimento no futuro do país”, declarou, destacando que trabalhará para recompor o orçamento da ciência brasileira junto ao Congresso Nacional, incluindo a atualização da bolsa de pesquisa CNPQ e da CAPES, que, de acordo com ela, é essencial para a formação do capital humano. “Abraço o compromisso de trabalhar incansavelmente para que Ciência, Tecnologia e Inovação sejam pilar do desenvolvimento nacional”, complementou a ministra, que falou sobre a preocupação e a necessidade de viabilizar o acesso dos jovens às universidades e aos institutos de pesquisa.
Primeira mulher a ocupar o cargo, Luciana Santos apontou as dificuldades e a falta de oportunidade para as minorias, e garantiu que, em sua gestão, apresentará soluções de equidade. “Estamos cuidando para que meninas e mulheres tenham espaços assegurados na carreira científica e tecnológica”. Ela ainda citou a pandemia de covid-19, ressaltando que sem a ciência não teríamos vacina, e parabenizou a Fiocruz e Instituto Butantã, que são consideradas referências globais em pesquisa no país.
Para a ministra, também será prioridade o desenvolvimento de um sistema integrado tecnológico da Amazônia, com foco na biotecnologia e na preservação da região. Outro projeto é executar o reator nuclear brasileiro e fortalecer o programa espacial nacional, tendo em vista que o grande desafio é ter autonomia no espaço aéreo brasileiro.
A solenidade, realizada na sede do Ministério, contou com a presença de parlamentares, ministros do governo federal, ex-titulares da pasta, reitores de universidades e comunidade científica.
Engenheira eletricista, a nova ministra já cumpriu dois mandatos como deputada federal (2011-2019). Integrou comissões de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, de Desenvolvimento Urbano e de Cultura.
Anteriormente, foi deputada estadual, prefeita de Olinda por dois mandatos e, mais recentemente, vice-governadora de Pernambuco. Também já foi secretária estadual de Ciência e Tecnologia, em 2009, durante o governo de Eduardo Campos (PSB) em Pernambuco.
Presidente nacional do PCdoB, sua trajetória na política foi iniciada com a participação no movimento estudantil, como estudante da Universidade Federal de Pernambuco.
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04.01.2023