Autor Jéssika Sisnando
Dois policiais militares cearenses foram afastados das atividades por 120 dias. A decisão da Controladoria Geral de Disciplina (CGD) foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) no dia 28 de abril. Ambos foram detidos durante a Operação Metástase, da Polícia Federal (PF), que tem o objetivo de desarticular um grupo criminoso miliciano com características de grupo de extermínio.
A operação foi deflagrada em Pernambuco, no Ceará e na Paraíba. Entre eles há agentes de segurança e também 11 pessoas que possuem Certificado de Caçador, Atirador Desportivo e Colecionador (CAC).
Conforme a portaria da CGD, o policial militar soldado Fellipe Henrique da Silva Santos foi alvo da operação com mandado de prisão expedido pela Vara Criminal da Comarca de Salgueiro (PE).
O outro PM, José Horlândio Dantas Moreira não foi preso por mandado, mas, supostamente, teria dado guarida ao alvo do mandado de busca e apreensão preventiva, Ewerton Pablo de Sousa, para realização de procedimento pericial de coleta de vestígios biológicos da operação Metástase.
Diante disso, o agente de segurança do Ceará foi preso em flagrante no município de Crato, mas por posse irregular de arma de fogo de uso permitido. Os agentes encontraram, na casa, um revólver registrado no nome de outra pessoa.
As duas condutas foram diferentes, sendo um alvo da operação e outro preso por posse de arma.
Conforme a portaria da CGD, foi instaurado Conselho de Disciplina para avaliar a conduta dos dois policiais e a incapacidade de permanecer nos quadros da Polícia Militar do Ceará. Os dois foram afastados preventivamente das funções por 120 dias.
Segundo a assessoria da PMCE, a instituição não compactua com qualquer desvio de conduta de seus policiais e afirma que as decisões da CGD e da Justiça são cumpridas conforme determinado.
Atualizada às 19h45min
opovo.com.br
09.05.2023