Ela alega que o esposo foi alvo de vários tiros de de borracha e terá que passar por cirurgia
Escrito por Redação
Dias sem ter notícias do esposo acompanhados da angústia e do questionamento: "o que pode ter acontecido com ele"? As visitas periódicas ao marido preso na Casa de Privação Provisória de Liberdade Agente Elias Alves da Silva (CPPL IV), na Região Metropolitana de Fortaleza, foram suspensas sem que Clara entendesse o porquê.
O que ela demorou quase duas semanas para saber é que o marido nem sequer estava mais na unidade prisional, em Itaitinga, e sim no Instituto Doutor José Frota (IJF), no Centro de Fortaleza. Vítima de vários tiros de bala de borracha, com o maxilar quebrado e prestes a passar por cirurgia, o detento, de identidade preservada, foi transferido ao hospital com duas balas alojadas na cabeça, conforme a denunciante.
A Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) foi procurada pela reportagem do Diário do Nordeste mas não respondeu sobre o caso até a publicação desta matéria.
SEM CONSTAR NO SISTEMA
Clara diz que ninguém da Pasta entrou em contato com ela por mais de uma semana: "eu tentava agendar a visita e não constava o agendamento no sistema. Só vim saber mais de uma semana depois e que ele ainda ia demorar a voltar para o sistema".
Agora, a mulher pede que suas visitas ao marido no hospital sejam autorizadas pela Secretaria: "só sei sobre essa necessidade dele da cirurgia, mas me dizem que não posso ver ele".
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12.06.2023