Legenda: Dois dias após desaparecer, a menina mandou mensagens à família por meio de um aplicativoFoto: ReproduçãoA família acredita que a jovem esteja sendo mantida por alguém
De acordo com o pai da adolescente, Ataide Adriano da Rocha Silva, de 34 anos, a jovem afirmou na conversa que "estava bem", em Cubatão, interior de São Paulo, e retornaria apenas no dia 24, data véspera da viagem que faria com a família para Recife, em Pernambuco.
A forma de escrever de Kamylla na mensagem chamou a atenção do pai. "Ela nunca me chama de ‘papis’, me chama de pai. [...] Estou muito preocupado", disse ele à publicação.
COMPANHIA
Ainda segundo o pai, a menina nunca mais entrou em contato com ele após essa troca de mensagens. Ele acredita que a jovem esteja sendo mantida por alguém.
"Com gente boa, ela não está. Está com gente ruim, porque ninguém acolhe uma adolescente de 14 anos sem saber quem são os pais”, afirmou.
Já a mãe de Kamylla afirma que a jovem seguiu mantendo contato com ela por meio de mensagens e ligações. No dia em que ela mandou mensagem para o pai, também disse as mesmas informações para a mãe.
Ataide afirmou que no dia do desaparecimento da jovem ele saiu do trabalho às 17h. No entanto, ao chegar a casa, em torno de 17h30, já não encontrou a menina.
“Como as aulas acabaram e ela está de férias, eu falei: ‘Kamylla não sai de casa, tem celular, internet, tudo, pelo amor de Deus’”, disse.
“Não maltratava ela, jamais. Não tem motivo para ela sair de casa. Foram as amizades que a arrastaram e ela caiu”, insistiu.
Sobre o caso, Ataide fez um boletim de ocorrência no 5º Distrito Policial (DP) de Santos.


