“Esses animais podem ser utilizados na polinização das nossas culturas de plantas nativas como culturas alimentares. A jandaira é uma abelha muito fácil de ser manejada e merece a atenção dentro dos sistemas produtivos agroflorestais, dos sistemas que produzem alimento, pois ela potencializa a polinização. E aumentando a polinização, a gente vai ter mais frutos”, destacou Saldanha.
Segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a abelha jandaíra (Melipona subnitida) é considerada uma espécie chave para a região Nordeste do Brasil. Sua importância ecológica e econômica faz dela uma referência para utilização na agricultura familiar, onde é relevante na produção de renda e na melhoria da produção agrícola, através dos serviços ambientais que proporciona.
O gestor ambiental detalhou os benefícios das culturas alimentares para a saúde e a geração de renda das comunidades. “Essa abelha é muito fácil de ser multiplicada. Mulheres e adolescentes podem manejar essa espécie e terem um rendimento a partir do produto que essa abelha oferece, como mel e colônias, para alimentação e venda”, indicou Joaquim Saldanha.
Conforme a gerente de Fortalecimento Institucional do PSJ, Karina Holanda, o debate sobre o tema auxilia no desenvolvimento rural sustentável, envolvendo mulheres, jovens e povos e comunidades tradicionais. A atuação do PSJ fortalece as bases produtivas envolvendo mulheres, jovens e povos e comunidades tradicionais.
Durante o encontro, a equipe do PSJ fez a apresentação das ações, perfil dos beneficiários e áreas de atuação do projeto executado por meio da Secretaria do Desenvolvimento Agrário (SDA).
Ascom Projeto São José - Texto e Foto
