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TSE retira Forças Armadas da fiscalização do processo eleitoral brasileiro

TSE retira Forças Armadas da fiscalização do processo eleitoral brasileiro

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Legenda: TSE aprovou atualização do rol de entidades que fiscalizam o processo eleitoral brasileiro
Foto: Agência Brasil

Rol de entidades foi atualizado também sem a presença do STF

Escrito por Redação

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou, nesta terça-feira (26), que o exército não fará mais parte da fiscalização do processo eleitoral brasileiro. A decisão foi aprovada em Plenário. 

O Supremo Tribunal Federal (STF) também deixou o rol de instituições autorizadas a acompanhar a auditoria das urnas e dos sistemas eleitorais. O presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, foi o relator da instrução.

Moraes afirmou que a participação das Forças Armadas não se mostrou necessária e é incompatível com as funções constitucionais da instituição. Ele reforçou que as eleições só são possíveis graças à parceria com as forças, responsáveis pelo transporte das urnas.

Sobre a saída do STF do rol de fiscalização, o relator apontou que cabe à Corte analisar eventuais ações e recursos propostos contra decisões do TSE. 

Integram a lista de instituições autorizadas a participar das etapas de fiscalização a Ordem dos Advogados do Brasil, o Ministério Público, o Congresso Nacional, a Controladoria-Geral da União, a Polícia Federal, outros conselhos e órgãos.

Em 2022, as forças armadas realizaram pela primeira vez um relatório de avaliação do sistema eleitoral, que não constatou nenhuma irregularidade. O parecer, no entanto, diverge de outras instituições ao pedir uma investigação técnica nas urnas e análise minuciosa dos códigos utilizados. 

TESTE DE INTEGRIDADE

O TSE também aprovou um dispositivo que prevê a realização da testagem com biometria a partir das Eleições Municipais de 2024. 

Introduzido nas eleições de 2022, o mecanismo ocorre no dia das eleições e consiste em confirmar se o voto digitado pelo eleitorado foi corretamente contabilizado. 

A testagem deve ser aplicada em pelo menos cinco capitais do País e no Distrito Federal. As seções serão definidas até 10 dias antes da votação. No mínimo 5% e no máximo 10% do total de urnas destinadas ao Teste de Integridade deve ter o uso de biometria. 

diariodonordeste.verdesmares.com.br

27.09.2023