Autor Isabel Prado
No mês de setembro, o estado do Ceará ainda apresenta um açude sangrando. Trata-se do Germinal, em Pacoti, a 93,5 km de Fortaleza, na bacia metropolitana. Os dados são do Portal Hidrológico da Fundação Cearense de Metodologia e Recursos Hídricos (Funceme).
Ao todo, o volume percentual dos 157 açudes monitorados pela Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh) é de 45,6%. No fim da quadra chuvosa era de 51%, com 43 açudes sangrando.
No ano passado, neste mesmo período, cinco reservatórios estavam com sua capacidade máxima. O volume total dos açudes monitorados, porém, era menor, chegndo a 36,2% do volume total.
Apesar de estar em sangria, o Germinal é um açude de pequeno porte, com pouca inflência no cenário hídrico geral do Estado. A influência maior é dos maiores reservatórios cearenses, que estão entre os maiores do Brasil. Os três com maior volume nominal de água estão com aporte variado.
Em Alto Santo, o Castanhão, maior açude do Brasil, tem apenas 28,7% da sua capacidade. Esse volume, porém, representa 1.903hm3 de água — 900 vezes mais água que o Germinal consegue receber. Já o Orós, em Orós, tem com 61,19% — 1.187hm3; e o Banabuiú, em Banabuiú, tem 40,46%, ou 620 hm3 de água.
opovo.com.br
18.09.2023