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Cachorro adotado por padre participa de missas no interior de SP

Cachorro adotado por padre participa de missas no interior de SP

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Cachorro foi adotado em 2021 e ganhou mais que um nome: Jhonny se tornou "cãoroinha" em igreja de Barretos, em São Paulo Crédito: Reprodução/ Paróquia Santa Ana e São Joaquim
Resgatado em 2021, animal se juntou aos outros 15 cães que pároco cuida. Fiel presenteou Jhonny com uma roupa de coroinha

Autor Mariana Rebouças

O cachorrinho Jhonny se tornou atração entre fiéis que frequentam a Paróquia Santa Ana e São Joaquim, em Barretos, no interior de São Paulo. Ele foi adotado pelo padre da igreja, Luiz Paulo Soares, em 2021, e desde então foi “criado livre” para andar nas ruas próximas.

Segundo o padre, assim que o sino toca e a missa começa, o cãozinho fiel reconhece que é hora de voltar para acompanhar a missa. Ele passeia pelas cadeiras dos fiéis e pelo altar, confortando e recebendo carinhos dos membros.

“Ele está sempre durante as missas, pode ser que ele, às vezes, chegue um pouquinho atrasado, saia um pouquinho antes, mas em todas as missas ele está presente”, conta o padre para a EPTV.

Padre adota cachorros no interior de São Paulo

Luiz Paulo costuma levar ração no carro para os animais de rua. O padre já cuida de outros 15 cachorros abandonados. Ele lembra que Jhonny começou a aparecer perto de uma capela em Barretos.

“Ao debruçar para dar ração e deixar a porta traseira aberta, ele pulou dentro do carro e eu sempre gostei muito de cachorro e já uni o útil ao agradável”, conta.

Jhonny, que tem mais de 10 anos de idade, chegou com a saúde debilitada: estava com a doença do carrapato, problema intestinal e também um sopro no coração. Com carinho e o tratamento certo, melhorou e ganhou espaço na paróquia.

“Cãoroinha”: sempre presente nas missas, cachorro ganha roupa especial

“Na hora das missas, ele tem o costume de ir pra igreja e ficar aqui. Caso o contrário, durante o dia, quando ele tem vontade de ficar aqui dentro, ele fica. Vou atender confissão e ele até entra dentro da sala”, conta Luiz Paulo ao g1 Ribeirão Preto e Franca.

Foi durante uma missa que surgiu o apelido: “cãoroinha”. “Aí a gente inventou uma roupinha pra ele e deixa ele ali. O tempo todo ele está no meio dos fiéis ou está ali deitado em cima do altar.”

opovo.com.br

Cariri Ativo

22.04.2024