Autor Danielle Christine
Uma revista científica da China, Translational Andrology and Urology, publicada dia 31 de julho de 2024, aponta que ter um consumo considerável de alimentos picantes está correlacionado com um risco elevado de disfunção erétil (DE).
Com o objetivo de investigar o impacto da dieta apimentada e dos hábitos de fumar no risco de DE em homens, o estudo indicou que o consumo de pimenta é um fator ameaçador independente do tabagismo, que em estudos anteriores foi apontado como causador da condição por afetar a saúde vascular.
Com foco na interação entre esses fatores de estilo de vida, a investigação foi conduzida como uma análise retrospectiva abrangendo de junho de 2017 a junho de 2023.
Os participantes foram submetidos a entrevistas utilizando a Entrevista Estruturada sobre Disfunção Erétil para avaliar o grau de fatores patológicos. O Índice Internacional de Função Erétil-5 (IIEF-5) foi empregado como uma métrica para avaliar a DE.
Os sujeitos também foram questionados de forma abrangente sobre seu histórico de tabagismo e preferências alimentares, o que incluiu uma investigação sobre a frequência com que consumiam refeições apimentadas.
Disfunção erétil: confira resultados da pesquisa
A pesquisa envolveu 373 participantes, com 67,6% sendo indivíduos com DE. Entre os participantes, 50,7% eram não fumantes e 49,3% eram fumantes, totalizando 188 e 185, respectivamente.
Conforme o estudo, não houve diferença significativa na frequência de consumo de alimentos picantes entre fumantes com DE. No entanto, os não fumantes que consumiam alimentos picantes com mais frequência apresentaram DE mais grave.
Pacientes com DE apresentaram diferenças significativas no índice de massa corporal (IMC), glicemia e testosterona, que foram associados a danos vasculares.
Além disso, os não fumantes que consumiam mais alimentos picantes tiveram pontuações mais altas na escala, indicando fatores conjugais, enquanto não houve impacto significativo na DE em participantes fumantes.
opovo.com.br
Cariri Ativo
27.08.2024
