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PF prende coronel e secretário com R$ 150 mil e lista de eleitores

PF prende coronel e secretário com R$ 150 mil e lista de eleitores

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PF apreende R$ 150 mil e prende duas pessoas por lavagem de dinheiro e crime eleitoral Crédito: Divulgação/PF
O oficial estava com o secretário de Turismo de Paracuru e ambos foram presos em flagrante por lavagem de dinheiro e crime eleitoral. Eles estavam em um veículo com R$ 150 mil, material de campanha, lista de eleitores, documentos e mídias.

Autor Jéssika Sisnando

O ex-secretário adjunto da Secretaria da Segurança Pública do Estado do Ceará (SSPDS) e coronel da reserva remunerada Lauro Prado e o secretário de Turismo de Paracuru, Angelo Tuzze Moreira, foram presos em flagrante por lavagem de dinheiro e crime eleitoral. A prisão foi feita pela Polícia Federal nesta segunda-feira, 23, na Região Metropolitana de Fortaleza. As identidades foram confirmadas por fonte da Segurança Pública ao O POVO.

Por meio de nota, a PF informou que apreendeu R$ 150.000,00 e prendeu duas pessoas pelo crime de lavagem de dinheiro em São Gonçalo do Amarante, Ceará. 

O coronel foi comandante geral da Polícia Militar do Ceará (PMCE) e o motivo da prisão seria a suspeita de prática de crime eleitoral.  

O POVO apurou que o oficial atuava em uma secretaria do município de Paracuru. Ele estava nas proximidades de um hotel quando foi detido e encaminhado à sede da Polícia Federal. Em seguida, levado à sede do Batalhão de Choque, na Praia do Futuro. 

Lauro Prado ingressou como comandante geral da PMCE em 2013. O profissional da segurança também atuou, em 2022, na Companhia de Policiamento de Trânsito. 

A Polícia Federal teria recebido as informações da população e abordou o automóvel em que Prado estava na rodovia estruturante. O veículo seguia de Fortaleza para o interior do Estado. 

"Durante as buscas no veículo foram encontrados R$ 150.000,00 ocultados em uma sacola nos pés do passageiro, além de material de campanha, lista de eleitores, documentos e mídias", informou a PF. 

De acordo com a Polícia Federal, a investigação seguirá para a identificação dos demais envolvidos e os responsáveis poderão ser condenados a penas de até 10 anos de reclusão. 

opovo.com.br

Cariri Ativo

24.09.2024