Rebecca Fadanelli se passava por enfermeira e importava as substâncias do Brasil e da China
Segundo as autoridades, Fadanelli se apresentava como enfermeira a clientes e funcionários. No entanto, ela é esteticista e não tem autorização para administrar certas substâncias como as usadas pelo Skin Beaute Med Spa.
A brasileira alegou, em depoimento às autoridades, nunca ter dito ser uma enfermeira e negou ter injetado substâncias em clientes. A informação é do canal de televisão NBC.
Ela compareceu ao tribunal federal em Worcester e foi acusada de importação ilegal de mercadorias, venda ou distribuição de dispositivos falsificados. De acordo com o procurador do caso, Fadanelli importou Botox, Sculptra e Juvederm falsificados da China e do Brasil. Ela supostamente realizou milhares de injeções em seus clientes e recebeu mais de 900 mil dólares de pagamento, o equivalente a R$ 5,3 milhões.
Pós-procedimento
Em setembro de 2022, uma cliente apresentou uma reclamação à Federal Drug Administration (FDA) após realizar um procedimento de "preenchimento labial" com Fadanelli. A cliente alegou que uma mesma seringa foi usada para injetar uma substância nos seus lábios e entre as sobrancelhas, o que teria ocasionado nela inchaço e formigamento nas regiões. A cliente pediu para ter acesso à prescrição da substância, que não foi fornecida.
Pela acusação de importação de mercadorias contrárias à lei, Fadanelli pode enfrentar até 20 anos de prisão e uma multa de 250 mil dólares. As acusações de venda ou distribuição intencional de drogas ou dispositivos falsificados podem resultar em até 10 anos de prisão e uma multa de 250 mil dólares cada.
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Cariri Ativo
05.11.2024