Oito indivíduos delatados pelo empresário Vinicius Gritzbach foram detidos, nesta semana, suspeitos de corrupção e de envolvimento com a facção
Cinco policiais civis, um advogado e dois empresários investigados pela Polícia Federal e pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) foram presos nesta semana, suspeitos de corrupção e envolvimento com o Primeiro Comando da Capital (PCC). Com eles, as autoridades apreenderam cédulas de reais, dólares e euros que correspondem a mais de R$ 753 mil, além de armas e bens de luxo.
Todos os oito foram denunciados à Justiça pelo empresário Vinicius Gritzbach, executado ao sair do Aeroporto de Guarulhos (SP) em 8 de novembro deste ano. Câmeras de segurança do terminal flagraram o momento. O grupo foi detido na terça-feira (17), durante a deflagração da "Operação Tacitus". Outro agente da Polícia Civil não foi encontrado e ainda é procurado. As informações são do portal g1.
Os investigadores cumpriram mandados na capital de São Paulo e nos municípios de Bragança Paulista, Igaratá e Ubatuba. Eles apreenderam com os acusados os seguintes bens:
- Dinheiro de origem não declarada e suspeito de lavagem: mais de R$ 753 mil em cédulas de dinheiro nacional e internacional, sendo cerca de R$ 120 mil em valores convertidos de dólares e euros que estavam nos imóveis;
- Armas e munições sem comprovação: oito pistolas, seis fuzis, três espingardas, um revólver e uma carabina. Também tinham oito carregadores e mais de 1,6 mil balas;
- Carros de luxo nacionais e importados: sete veículos no total, sendo Mercedes Benz, Ford Maverick, picape Hilux, Jeep Compass, Toyota Cruiser, Audi e Honda;
- Veículos náuticos e outros: uma lancha, três motos aquáticas e dois quadriciclos;
- Artigos de luxo: cinco relógios de grifes importadas, 35 anéis, 11 colares, nove pingentes, seis pulseiras, dois terços e 68 pedras preciosas;
- Celulares e equipamentos de informática: 11 telefones, dois laptops e pendrives;
- Documentos diversos: escrituras de imóveis, cadernos de anotações e cheques bancários.
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Em nota, a Secretaria de Segurança do Estado de São Paulo (SSP-SP) afirmou que a operação da terça-feira visava desarticular organização criminosa voltada à lavagem de dinheiro e crimes contra a administração pública — corrupção ativa e passiva. O esquema criminoso envolveria manipulação e vazamento de investigações policiais, venda de proteção a integrantes do PCC, além de lavagem de dinheiro para a organização criminosa.
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Cariri Ativo
20.12.2024