Em menos de 24 horas, dois acidentes envolvendo ônibus clandestinos deixam mortos e feridos no Piauí - Cariri Ativo - A Notícia Com Credibilidade e Imparcialidade
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Em menos de 24 horas, dois acidentes envolvendo ônibus clandestinos  deixam mortos e feridos no Piauí

Em menos de 24 horas, dois acidentes envolvendo ônibus clandestinos deixam mortos e feridos no Piauí

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Divulgação
Abrati lamenta e alerta os passageiros para os cuidados que devem ser tomados antes de viajar

Um ônibus tombou na manhã desta terça-feira (7) na BR-135, entre os municípios de São Gonçalo do Gurguéia e Corrente, no Sul do Piauí, deixando, pelo menos, sete pessoas mortas e mais de 15 feridas. Este é mais um acidente envolvendo transporte de clandestino de passageiros e o segundo em menos de 24 horas no estado.

 

Na segunda-feira (6), outro ônibus fazia o trajeto de Teresina para Beneditinos, e o acidente aconteceu na PI-223, deixando diversos feridos. Em ambos os casos, as empresas atuavam de forma irregular.

 

Ônibus clandestinos, além de operarem fora da legalidade, frequentemente não cumprem os requisitos básicos de segurança. Esses veículos podem apresentar uma série de problemas, como falta de manutenção adequada, pneus desgastados, ausência de equipamentos de emergência e motoristas sem habilitação ou treinamento apropriado.

 

“Todos estamos sujeitos a acidentes, mas o risco da letalidade do clandestino é maior por fatores como o amadorismo dos condutores e a falta de manutenção adequada dos veículos. Não há suporte de atendimento ao sinistro e as vítimas ficam desamparadas. É importante destacar que os ônibus irregulares podem ser estar há muito tempo em operação, mas não há garantias mínimas de segurança”, afirmou a conselheira da Associação Brasileira das Empresas de Transporte Terrestre de Passageiros (Abrati), Leticia Pineschi.

 

Como identificar um clandestino

 

Os ônibus clandestinos frequentemente embarcam passageiros em locais não autorizados, como postos de gasolina ou beiras de estrada, sem oferecer garantias mínimas de segurança ou qualidade. Para atrair clientes, os preços são inferiores, mas essa aparente economia pode custar caro: atrasos, desconforto e, em casos extremos, acidentes graves.

 

Um ponto de alerta é a ausência de documentação e autorização para operar. Empresas regulares são obrigadas a cumprir normas estabelecidas pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), como emitir bilhetes fiscais, exibir identificação clara da empresa no veículo e utilizar placas vermelhas, indicando que estão habilitadas para transporte comercial.

 

A falta de identificação dos veículos e dos funcionários da empresa é outro sinal de que algo pode estar errado. Antes de embarcar, o passageiro deve verificar se a empresa está devidamente cadastrada junto à ANTT. Essa consulta pode ser feita rapidamente pelo site e pelo telefone 0800 240 5000. Basta apenas digitar a placa do veículo.

 

Também é importante observar o estado de conservação do ônibus e exigir a emissão de bilhete fiscal. Normalmente, os clandestinos apresentam apenas recibo de pagamento, o que comprova que não há recolhimento de tributos, que contribuem com toda a sociedade.

 

A Abrati orienta que os passageiros se certifiquem de que o serviço é regular antes mesmo da compra das passagens. Priorizar empresas reconhecidas por sua segurança e previsibilidade, além de garantir uma viagem tranquila, pode preservar a vida.

 

“A escolha de uma empresa regular vai além do conforto: é uma decisão de segurança e responsabilidade. Por isso, ao planejar sua próxima viagem, priorize a tranquilidade e a certeza de estar em boas mãos. O barato sai, sim, muito caro e prejudica toda a sociedade”, afirmou a conselheira da Abrati, Leticia Pineschi.


CONTATO ASSESSORIA ABRATI

FSB Comunicação

Fernanda Balbino

fernanda.babino@fsb.com.br | 13 991 640 164


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08.01.2025