Autor Rogeslane Nunes
O ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PDT), aderiu à “guerra dos bonés”, iniciada na abertura do ano legislativo na segunda-feira, 3, em publicação realizada nas redes sociais nesta quarta-feira, 5, mas em tom de crítica: “Vão trabalhar, vagabundos”.
O acessório vem sendo usado tanto pela base do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), quanto por aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Os bonés carregam frases que representam certos posicionamentos políticos.
Para os aliados de Lula, o acessório carrega a frase “O Brasil é dos brasileiros” e apareceu pela primeira vez no último sábado, 1°, nas eleições para as Mesas Diretoras da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.
Já para os parlamentares aliados de Bolsonaro, os bonés têm escrito “Comida barata novamente, Bolsonaro 2026”. Eles utilizaram o apetrecho na segunda-feira, 3, após as eleições do Congresso.
Presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos) chegou a criticar a postura dos parlamentares, que utilizaram esses primeiros dias do ano legislativo para mandar mensagens por meio dos bonés.
Por meio do X (antigo Twitter), Motta compartilhou: “Para mim, boné serve para proteger a cabeça do sol, não para resolver os problemas do País. O que a gente precisa é fazer, e ter a cabeça aberta para pensar em como ajudar o Brasil a ir para frente".
Lula adere ao boné
Na terça-feira, 4, o presidente Lula publicou nas redes sociais um vídeo utilizando o boné que seus aliados vestiram no Congresso Nacional, no dia da votação para as presidências das Casas Legislativas.
Inspirados nos utilizados pelos bonés usados por apoiadores de Donald Trump, nos Estados Unidos, a ideia entre os parlamentares partiu do marqueteiro Sidônio Pereira, que assumiu a Secretaria da Comunicação da Presidência (Secom) recentemente, segundo o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha.
opovo.com.br
Cariri Ativo
06.02.2025