Gustavo Ferreira passou cerca de 24 horas na prisão e foi solto após audiência de custódia.
"É bem chato não ter culpa de nada e ser levado. A pior parte foi o tempo que eu fiquei lá dentro [da prisão] sem ter culpa. Não desejo pra ninguém. Na hora que eles falaram que eu estava sendo preso por pensão alimentícia, eu até questionei [os policiais] pelo espanto. Falei que não tenho filho. Eles falaram que não tinha o que fazer"

ATUAÇÃO DA DEFENSORIA
O erro foi confirmado durante a audiência de custódia, com auxílio da Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF). Após análise com defensores paulistas, o órgão constatou que a ação não tinha qualquer relação com algum débito de pensão alimentícia por parte do jovem preso, que sequer era parte ou mencionado no caso.
Paralelamente, foi verificado que o mandado de prisão civil teria sido expedido por uma Vara de Execução Penal de Minas Gerais. O juízo mineiro, ao ser questionado pelo magistrado da audiência de custódia por solicitação do advogado do jovem, confirmou que o mandado foi expedido de modo equivocado.
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) foi acionado para apurar possível fraude no caso. A família dele ressaltou, ainda, que vai entrar na Justiça contra o Estado.
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Cariri Ativo
05.02.2025