90% dos brasileiros da região Nordeste confiam na vacinação contra a dengue, mas fake news impactam a imunização efetiva - Cariri Ativo - A Notícia Com Credibilidade e Imparcialidade
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90% dos brasileiros da região Nordeste confiam na vacinação contra a dengue, mas fake news impactam a imunização efetiva

90% dos brasileiros da região Nordeste confiam na vacinação contra a dengue, mas fake news impactam a imunização efetiva

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Vacina contra a dengue - Foto: Carla Cleto / Ascom Sesau
Pesquisainédita revela que pais e jovens nordestinos confiam na vacinação em geral, mas 4 em cada 10 entrevistados relatam ter recebido informações falsas sobre vacinas nas redessociais

- A região Nordeste é a segunda do país com maior confiançana vacinação contra a dengue como medida preventiva

- 79% dos entrevistados do Nordeste dizem ter recebido fake news ou desinformação sobre vacinas em geral por diferentes canais

Uma pesquisa inédita, conduzida pelo instituto Ipsos e encomendada pela biofarmacêutica Takeda, com a colaboração da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), entrevistou 2 mil brasileiros -- dos quais 26% são da região Nordeste do país -- para entender as percepções sobre a dengue,a vacinação em geral e sobre a doença. Os resultados mostram que 90% da população da região Nordeste -- acima da média nacional de 88% – vê a vacinação contra a dengue como uma medida eficaz de prevenção, mesmo diante da ampla exposição a fake news, especialmente nas redes sociais.

Os entrevistados da região apresentam maior conhecimento de casos fatais de dengue (25% contra 23% do total) e demonstram uma maior tendência a se vacinar de forma geral, e não apenas contra a dengue, após receber informações de amigos ou parentes, com 34% afirmando ter decidido se imunizar, comparado a 30% da média geral.

 

Ao serem perguntados se receberam alguma fake news oudesinformação sobre vacinas em geralpor diferentes canais - internet,redes sociais, WhatsApp, amigos ou familiares, imprensa -, 79% dos entrevistados do Nordeste afirmaram já terem sido impactados por essetipo de conteúdo, índice maior em relação à população geral que foi de 74%.

 

“A pesquisa demonstraque, apesar do aumento da conscientização sobre os riscos da dengue, muitos moradores da região Nordeste ainda enfrentam barreiras para se vacinar devido ao impacto das fake news,que atingem 44% dos entrevistados relatandoo recebimento de informaçõesfalsas sobre vacinas em geral pelasredes sociais”, afirma Juliana Siegmann,pesquisadora do Ipsos. “Esse dado ressalta a importância de um acesso qualificado à informação”.

 

Hesitação causada por desinformaçãona região Nordeste

Apesar do alto índice de confiança nas vacinas, o estudo revelou que a circulação de fake news impacta diretamente as decisões sobre a vacinação em geral:

• 44% dos participantes relataram ter recebido informaçõesfalsas sobre vacinas nas redes sociais.

• Quase 30% já deixaram de se vacinar ou recomendaramque outros não se vacinassem devido a dúvidas sobre segurança e eficácia.

10% decidiram não se vacinar por causa de informações recebidas online ou de amigos e parentes.

• 14% não mudaram de opinião, mas ficaram na dúvida por causa das informações recebidas.

 

Em contrapartida:

• 91% prestam atenção nas campanhas de vacinação.

• 92% acreditam que as vacinas em geraltrazem benefícios.

• 96% dizem verificar a veracidade das informações sobre vacinas.

 

Impacto emocional das informações nasredes sociais

A pesquisa também avaliou os sentimentos despertados pelas informações sobre vacinas em geral nas redes sociais entre os entrevistados do Nordeste:

 

• 77% afirmam que as informações trouxeram sentimentos positivos, como tranquilidade (45%),confiança (44%), e otimismo (38%).Além disso, pelo menos metade (50%) ficou interessada no tema.

• No entanto, 23% sentiram-se negativamente impactados, relatando ansiedade (19%), desconfiança (16%), medo (11%)e confusão (6%).

 

 

Principais fontes de informação sobre vacinação contra a dengue e a doença no Nordeste • Fontes de recebimento de informação sobre vacinas: TV (62%), redes sociais (50%)

e postos de saúde(44%).

• Plataformas mais buscadas: Instagram (71%), WhatsApp (52%), YouTube (50%) e Facebook (37%).

• Fake news mais comuns sobre dengue: eficácia da vacina, gravidadeda doença, curas milagrosas e informações incorretas sobre formas de contágio.

 

Conhecimento e atitudes sobre a vacinação contra a dengue entre os nordestinos• 60% ouviram falar sobre alguma vacina contra adengue.

• 90% acreditam que a vacinação contra a dengue é eficaz para prevenir a doença.

• 46% afirmam ter ouvido informações que os desmotivaram a se vacinar, incluindo alegações de que a vacina foi desenvolvidarapidamente, não é eficaz ou causa efeitos colaterais graves.

 

O presidente da SBI, Alberto Chebabo, analisa que "a alta taxa de confiança na vacinação é um passo importante na luta contra a dengue,mas precisamos combater a desinformação que ainda desencoraja uma parcelasignificativa da população a levaro público elegível para receber a vacina contraa dengue no Sistema Único de Saúde (SUS)”.

“Com 90% da população do Nordeste considerando a vacina contra a dengue uma medida preventiva eficaz, vemos avanços na conscientização. No entanto, é essencialfortalecer a confiança para combater a desinformação, que prejudicaa adesão à vacinação”, comenta Vivian Lee, diretora médica da Takeda Brasil.

 

Pais atentos

40% dos entrevistados da região Nordeste são pais com filhos entre 4 e 17 anos. Embora cautelosos, eles têm atitudes mais positivas em relação à vacinação em geral, buscando informações e prestandoatenção às campanhas. No entanto, esse grupo está mais exposto a fake news,principalmente em redes sociais e canaispessoais como WhatsApp. “Esses pais reconhecem a importância das vacinas e buscam informações para tomar decisões mais informadas sobre a saúde de seus filhos", destaca Dr. Chebabo, da SBI.

 

Conhecimento sobre a dengue na regiãoNordeste

Embora a maioria reconheça a gravidade da doença, a disseminação de fake news, principalmente pelas redes sociais, destaca a importância das campanhas educativas.

 

• 9 em cada 10 pessoas doNordeste consideram a dengue uma doença grave. • 74% buscam informações sobre a dengue.

• 50% lembram de campanhas ou ações nos últimos 12 meses. • 43% já tiveram dengue; 87% conhecem alguém que teve.

• 25% conhecem alguém que já faleceu em consequência da dengue.

• Redes sociais (26%) e WhatsApp/SMS (18%) lideram a disseminação de fake news. • Fake news sobre dengue abordam vacinas (alegações de ineficácia, perigo e efeitos

colaterais graves), gravidade da doença (minimização da seriedade da doença); teorias conspiratórias (dengue como invenção); formasde tratamento (curas milagrosas e remédios caseiros ineficazes); informações incorretas sobre formas de contágio; dados confusos relacionados a outras doenças, como a Covid-19.

 

 

Para o médico infectologista Renato Kfouri, presidente do Departamento de Imunizações daSociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e vice-presidente da SociedadeBrasileira de Imunizações (SBIm), o conhecimento sobre a gravidade da dengue é reconhecidopela população, mas a circulação de fake news, especialmente nas redes sociais, representa um desafio significativo para o controle da doença. “Informações falsassobre vacinas em geral, formas de contágio e tratamentos acabam confundindo as pessoase dificultando a adesão a medidas preventivas e ao tratamento adequado. Por isso, campanhas educativas consistentes e claras são essenciais para combater esses mitos e reforçar a importância da prevenção e da vacinação contra adengue,” afirma Dr. Kfouri.

 

ReferênciaEstudo quantitativo por coleta online realizado pela Ipsos a pedido de TAKEDA PHARMACEUTICAL COMPANY LIMITED no Brasilentre 30/10/2024 e 06/11/2024. Foram realizadas 2.000 entrevistas com amostradesproporcional por classe social em todo o território brasileiro com populaçãoacima de 18 anos de todas as classes sociais. Margem de erro total de 2,2 p.pe margem de erro doNordeste de 4,2 p.p.

 

 

Sobre a Takeda

A Takeda está focadaem criar uma saúde melhor para as pessoas e um futuro mais brilhante para o mundo. Nosso objetivo é descobrir e oferecer tratamentos que transformem vidas em nossas principais áreas terapêuticas e de negócios, incluindo gastrointestinal e inflamação, doenças raras, terapias derivadas de plasma, neurociência, oncologia e vacinas. Junto com nossosparceiros, visamos melhorar a experiência do paciente e avançar uma nova fronteira de opções de tratamento por meio de nosso pipeline dinâmico e diverso. Como uma empresabiofarmacêutica líder baseada em valores e orientada por Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) com sede no Japão, somos guiados por nossocompromisso com os pacientes, nossas pessoas e o planeta. Nossos funcionários em aproximadamente 80 Países e regiões são movidos por nosso propósitoe fundamentados nos valores que nos definem há mais de dois séculos. Para mais informações, visite www.takeda.com.

 

Informações à imprensa

Kubix: lucila.theodoro@kubix.com.br e antonio.sales@kubix.com.br


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12.03.2025