PF investiga se PCC usou obras de Romero Britto e outros artistas para lavar dinheiro em São Paulo

 

Legenda: Os investigadores encontraram certificado de autenticidade junto a obra de Romero Britto em endereço de investigado

Foto: Divulgação

Os quadros e esculturas foram localizados durante a operação Mafiusi da Polícia Federal

Escrito por

Redaçãoproducaodiario@svm.com.br

Obras do brasileiro Romero Britto e de outros artistas foram encontradas em endereços de suspeitos de envolvimento em uma organização criminosa composta por membros do PCC e de máfias europeias, em São Paulo. As informações são da Folha de S. Paulo.

Os quadros foram localizados durante a operação Mafiusi da Polícia Federal. Na semana passada, o doleiro Tharek Mourad foi preso no âmbito dessa operação, em São Paulo.

Legenda: Três obras de Romero Britto estariam sendo usadas para lavagem de dinheiro

Foto: Divulgação PF

A PF investiga se as obras de arte eram usadas para lavagem de dinheiro, mas não as apreendeu. Algumas delas foram encontradas na Sulvene Factoring, empresa paulista que seria utilizada para lavar dinheiro e tem como sócios Mourad e William Barile Agati.

Agati, que foi preso em janeiro, é apontado como uma espécie de faz-tudo do PCC. Três obras eram de Romero Britto, incluindo o desenho de Nossa Senhora de Guadalupe. 

Legenda: Escultura a artista Cilene Derdyk também encontrada pela PF

Foto: Divulgação PF

Também foi localizada uma escultura de parede formada por fios de cobre, alumínio e couro, em cinco módulos com medidas variadas, que seria da artista Cilene Derdyk, da série Tramas Circulares, de 2022.

Conforme os investigadores, essas obras foram compradas com dinheiro do tráfico de drogas. Procurados pela Folha de S. Paulo, Agati disse ser inocente. Já Mourad não respondeu à reportagem.

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Cariri Ativo

07.04.2025