Para o autor francês, a morte de um papa 'muito idoso' em 2025 seria o início de um enfraquecimento da Igreja Católica
Nostradamus previu, no livro, a morte de um papa "muito idoso" em 2025. Para o autor, esse seria o início de um enfraquecimento da Igreja Católica. Ele indicou ainda o suposto perfil do futuro pontífice.
“Com a morte de um Pontífice muito velho / Um romano de boa idade será eleito / Dirão dele que enfraquece sua sede / Mas por muito tempo reinará com atividade mordaz”, escreveu Nostradamus.
Francisco foi o quarto papa mais velho a morrer no cargo, em toda a história. Mais velhos que ele foram apenas Leão XIII, que morreu com 93 anos, em 1903; Celestino III, que tinha 92 anos em sua morte, em 1198; e Gregório XII, que morreu aos 90 anos, em 1417.
As profecias de Nostradamus são famosas mundialmente e são consideradas controversas, mas ele já recebeu créditos por ter previsto eventos históricos como a ascensão de Adolf Hitler e a pandemia de Covid-19.
Outras previsões de Nostradamus para 2025 são: o retorno da peste do século XVII, que seria "o inimigo mais mortal sob os céus"; a chegada à Terra de uma "bola de fogo vinda do cosmos" devastadora, mas que a ciência poderia nos dar uma "segunda chance"; e o fim de uma guerra longa, em razão do esgotamento de exércitos.
Como será a escolha do novo papa?
Entre o 15º e o 20º dia após a morte do papa, os cardeais se reúnem no Vaticano para dar início ao processo eleitoral. Cerca de 120 cardeais com menos de 80 anos têm direito a voto, embora o total de cardeais ativos e eméritos no mundo ultrapasse 250.
Nas reuniões preliminares, eles debatem possíveis nomes, alianças são formadas nos bastidores, e o clima de confidencialidade domina os corredores do Vaticano. Embora campanhas formais sejam proibidas, a escolha de um novo papa envolve intensas negociações e articulações políticas.
A eleição ocorre na Capela Sistina, em um processo envolto em sigilo absoluto. Os cardeais são trancados dentro do Vaticano, no processo conhecido como “conclave”, e ficam privados de qualquer contato com o mundo exterior, inclusive jornais, celulares e televisões.
Toda a área é inspecionada por especialistas para eliminar dispositivos de gravação ou escuta. Os participantes dormem e votam em locais separados e isolados. Dois médicos, padres confessores e funcionários de apoio são autorizados a permanecer, desde que façam juramento de sigilo eterno.
A votação exige maioria de dois terços dos votos e pode durar dias. Nos casos em que o consenso demora a ser alcançado, os cardeais suspendem as votações para momentos de oração e reflexão antes de retomar o processo.
No primeiro dia do conclave, os cardeais celebram uma missa e caminham em procissão até a Capela Sistina. Já no segundo dia, iniciam-se quatro rodadas diárias de votação – duas pela manhã e duas à tarde.
As cédulas são padronizadas, com espaço para que os cardeais escrevam o nome de seu escolhido. Os votos são então recolhidos, perfurados com agulha e reunidos em um fio, antes de serem queimados.
Anúncio do novo papa
A fumaça que sai da chaminé da Capela Sistina indica o resultado ao público. Fumaça preta significa que nenhum nome atingiu a maioria necessária; branca, que um novo papa foi eleito. Para evitar confusões com a coloração, um corante específico passou a ser usado nas votações mais recentes.
Após eleito, o novo pontífice é questionado se aceita a missão e qual nome adotará. Em seguida, os demais cardeais prestam homenagem ao escolhido.
Vestes sob medida são entregues ao novo papa, e ajustes podem ser feitos na hora. Depois disso, ele segue até a sacada da Basílica de São Pedro, onde é apresentado oficialmente ao mundo.
O anúncio tradicional é feito com a frase: "Annuntio vobis gaudium magnum... habemus papam!", que significa: “Anuncio a vocês uma grande alegria… temos um papa!”. O novo líder da Igreja Católica então faz sua primeira bênção à cidade e ao mundo: Urbi et Orbi.
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Cariri Ativo
22.04.2025