Esquema tentava dar aparência de legalidade aos aparelhos.
A ação cumpre 132 mandados de busca e apreensão nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Alagoas, Pernambuco, Maranhão, Piauí, Pará e Rondônia. As informações são portal do g1.
Essa etapa tem como alvo os indivíduos acusados de fornecer aparelhos roubados para desbloqueio e atuar na venda desses telefones, com aparência de legalidade.
Parte dos suspeitos também é investigada por tentar acessar informações bancárias das vítimas e realizar empréstimos e transações ilegais.
Segundo a Polícia, em vários endereços alvo das buscas funcionam lojas, boxes e quiosques de revenda de celulares.
Cursos de desbloqueio de celular
A Operação Rastreio iniciou após a prisão de Alan Gonçalves, apontado pelas investigações como referência em desbloqueio de dispositivos e, que, inclusive, realizava o serviço remotamente.
A partir do suspeito, os agentes de segurança identificaram uma rede de "clientes", para qual o homem dava "aulas" de como destravar diferentes aparelhos.
Alan também afirmava saber remover, inclusive, Identidades Internacionais de Equipamento Móvel (IMEIs) do Cadastro Nacional de Celulares com Restrição (CNCR).
Formado por 15 dígitos, o IMEI funciona como uma forma de CPF que identifica cada aparelho celular no mundo. Em casos de roubo ou perda, o bloqueio do IMEI impede que o telefone seja usado em outras redes, dificultando a revenda do bem.
No Ceará, ano passado, o Governo do Estado lançou a iniciativa "Meu Celular", na qual usuários cadastram o IMEI de seus dispositivos e os vinculam ao seu nome, facilitando o trabalho das forças de segurança na recuperação e devolução de aparelhos roubados e furtados no Estado.
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Cariri Ativo
18.11.2025


