Hytalo Santos alega que vídeos produzidos com menores eram "culturais" - Cariri Ativo - A Notícia Com Credibilidade e Imparcialidade
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Hytalo Santos alega que vídeos produzidos com menores eram "culturais"

Hytalo Santos alega que vídeos produzidos com menores eram "culturais"

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Legenda: Hytalo Santos é investigado pela Justiça da Paraíba por suposta exploração de menores nas redes sociais
Foto: reprodução/Instagram

Influenciador e marido estão presos na Paraíba desde agosto.


Escrito por
Redaçãoproducaodiario@svm.com.br

O influenciador Hytalo Santos, preso desde agosto em João Pessoa (PB), declarou em depoimento que as gravações de menores de idade realizadas por ele e pelo marido, Israel Nata Vicente, conhecido como Euro e também preso, eram "culturais".

A alegação de Hytalo Santos será veiculada no programa Fantástico, da TV Globo, neste domingo (30), e é parte de um dos depoimentos do influenciador após ser preso. Ele está Penitenciária Desembargador Flósculo da Nóbrega, em João Pessoa.

Na última sexta-feira (28), a defesa de Hytalo Santos e Euro teve negado pelo Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) um novo pedido de habeas corpus sob a alegação de que o caso deveria ser julgado pela Justiça Federal. Também foi negada uma concessão de liberdade do casal em regime liminar.

A justiça julgou improcedentes os pedidos de soltura porque as questões apresentadas já foram anteriormente julgadas em outro habeas corpus. A reportagem entrou em contato com a defesa dos influenciadores, mas não obteve retorno até o fechamento do material.

Entenda o caso

A 2ª Vara Mista de Bayeux (PB) aceitou parcialmente a denúncia apresentada pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB) e tornou o casal réu pelos crimes de produção de material pornográfico com crianças e adolescentes.

Outros três crimes — entre eles, exploração sexual e tráfico de pessoas — foram desmembrados e seguem em análise pela Vara Criminal do município.

De acordo com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), as investigações apontam para um esquema estruturado e premeditado de exploração sexual, com uso de promessas de fama, presentes e vantagens financeiras para atrair adolescentes em situação de vulnerabilidade.

O Ministério Público também citou práticas de controle rígido sobre as rotinas das vítimas e a realização de procedimentos estéticos e tatuagens sexualizadas. Além das acusações criminais, o órgão pede uma indenização coletiva de R$ 10 milhões pelos danos causados.

A denúncia ganhou repercussão nacional em agosto deste ano, após o youtuber Felca publicar um vídeo sobre a “adultização” de menores nas redes sociais. Ele citou diretamente, que já era investigado desde 2024 pelo MPPB.

diariodonordeste.verdesmares.com.br

Cariri Ativo

01.12.2025