O porta-voz, no entanto, não deixou claro se a resposta vale para esse lote importado pelo Brasil. Um avião contratado pelo governo brasileiro decolou nesta tarde de Campinas rumo à Índia para buscar essas doses. A aeronave está em Recife e segue para Mumbai nesta sexta-feira (15).
Na coletiva de imprensa, os jornalistas também perguntaram se o Brasil seria o primeiro país a receber o imunizante da Índia e se a entrega não comprometeria o plano indiano de vacinação.
“Como você sabe, o processo de vacinação está apenas no começo na Índia. É muito cedo para dar uma resposta específica sobre o fornecimento a outros países, porque ainda estamos avaliando os prazos de produção e de entrega. Isso pode levar tempo”, disse Srivastava.
A notícia foi publicada por veículos de imprensa tradicionais da Índia como o “Times of India”. Fontes ouvidas pelo jornal disseram que a exportação será adiada por alguns dias por “questões logísticas”.
Em 5 de janeiro, o Itamaraty confirmou a aquisição das doses da vacina de Oxford produzidas no Insitituto Serum, após o governo indiano informar em um primeiro momento que a exportação do imunizante estava proibida.
A Embaixada da Índia, o Planalto, e os ministérios brasileiros de Relações Exteriores e da Saúde foram contactados para confirmar a entrega das doses ao Brasil e, até a última atualização desta reportagem, não havia obtido resposta.
A vacina produzida pela Universidade de Oxford em parceria com o laboratório AstraZeneca está sob análise da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que deve decidir neste domingo se concede autorização para uso emergencial no Brasil.