A reunião contou com a presença de 11 prefeitos, além de vice-prefeitos e secretários municipais. Os debates estiveram em torno da viabilidade do projeto, com o apoio do Governo do Estado, Camilo Santana, com a meta de instalação do aterro para pôr fim aos lixões na região.
O consórcio foi criado há cerca de 15 anos, mas durante todos esses anos, não houve avanços relacionados à construção de um aterro. Os prefeitos foram unânimes em destacar a necessidade de acabar com os lixões, mas ressaltaram que todos os pontos devem ser debatidos minuciosamente, diante dos aspectos técnicos e burocráticos para que finalmente se possa avançar.
De acordo com análise técnica, será definido qual o melhor local para depositar os resíduos sólidos, e os municípios serão avaliados. Onde houver melhores condições, a usina de resíduos sólidos será instalada.
O presidente da Assembleia Legislativa falou sobre esse momento com os novos prefeitos e um pouco da realidade relacionada a questão do aterro consorciado. Ele ressaltou a necessidade de se dar a destinação correta para os resíduos sólidos, e, caso os municípios não resolvam o problema nesse momento poderão ter problemas relacionados ao cumprimento da legislação. A recomendação atual é que haja o fim dos lixões.
Nova diretoria
Na manhã desta terça-feira (26), ocorreu a escolha o novo presidente da diretoria do Consórcio, através de videoconferência. Nome já cotado, o prefeito do Crato, Zé Ailton Brasil, foi oficializado como presidente, tendo o prefeito de Juazeiro do Norte, Glêdson Bezerra, como o vice-presidente.
“Os lixões acabam gerando insegurança, problemas na saúde da população, no meio ambiente, reclamações de incêndios, entre outros. Esse é um momento para resolver essa questão, numa reunião histórica, no início de mandatos, e os 10 prefeitos estão nesse mesmo propósito”, afirma o gestor cratense.
Além do momento de eleger a nova diretoria, houve uma explanação do Secretário das Cidades do Ceará, Paulo Lustosa, onde foram expostos dados técnicos referentes a esse aterro sanitário, com a finalidade de debater como vai se tratar a questão das destinações dos recursos, para então seguir nas etapas seguintes, e realizar um cronograma para sair definitivamente do papel.