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PT e oposição usam semana para organizar ato anti-Bolsonaro em 2 de outubro

PT e oposição usam semana para organizar ato anti-Bolsonaro em 2 de outubro

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Lula reuniu-se no sábado (25.set) com representantes de movimentos sociais, culturais, negros, quilombolas, indígenas e religiosos
No sábado, o ex-presidente Lula reuniu-se com movimentos sociais e reforçou convocação.

O PT (Partido dos Trabalhadores), centrais sindicais e outros setores da oposição ao governo mobilizam suas militâncias para um grande ato pelo impeachment do presidente Jair Bolsonaro marcado para o próximo dia 2 de outubro.

As mobilizações serão oportunidade da oposição demonstrar força depois das manifestações de 7 de Setembro, convocadas pelo presidente Jair Bolsonaro, e pelo movimento contra o governo do dia 12 de Setembro convocado pelo MBL (Movimento Brasil Livre) com adesão de partidos de centro e de políticos que pretendem representar a chamada “3ª via”.

Partidos políticos de esquerda e de centro têm mantido articulações para garantir ampla participação, a despeito de diferenças. Em setembro, PT, PCdoB, Psol, PDT, PSB, PV, Rede, Cidadania e Solidariedade anunciaram unidade. Chamaram aos atos.

No sábado (25.set.2021), o ex-presidente Lula participou de evento com movimentos sociais em São Paulo ao lado de Fernando Haddad e Gleisi Hoffmann. Ele reforçou a convocação para que a população vá às ruas no dia 2 de outubro.

Centrais Sindicais e mais de 80 entidades representadas pelas Frentes Brasil Popular, Povo Sem Medo, Frente Nacional Fora Bolsonaro e partidos políticos convocam a população para os atos.

A expectativa dos partidos é superar o tamanho das manifestações a favor do presidente ocorridas em 7 de Setembro, e as convocadas pelo MBL –que organizou manifestações contra Dilma Rousseff.

O deputado petista José Guimarães (CE), que participa da organização de atos e é um dos petistas mais próximos de Lula, disse em entrevista ao Poder360 que é possível para o PT dividir palanque com o MBL.

A CUT (Central Única dos Trabalhadores), Força Sindical, UGT (União Geral de Trabalhadores), CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), NCST (Nova Central Sindical de Trabalhadores), CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros), CSP-Conlutas (Central Sindical e Popular Conlutas), Intersindical e Pública, de forma unitária, também convocaram a classe trabalhadora a ir às ruas, em todos os Estados do Brasil.

“A voz das ruas tem que ser ouvida, e nós seremos essas vozes no 2 de outubro e em todas as datas que vierem, até que Bolsonaro seja afastado para ser julgado pelos crimes que cometeu e comete diariamente contra os brasileiros”, diz nota assinada pelos presidentes das entidades sindicais.

poder360.com.br

27.09.2021