Os dados foram apresentados em coletiva de imprensa na sexta-feira (26)
O estudo colheu o sangue dos voluntários durante quatro períodos. O primeiro foi antes de serem imunizados, 18 dias e 80 dias depois da 2ª dose e 18 duas após o reforço com a Pfizer.
O QUE MOSTROU O ESTUDO
Com base na primeira mostragem, os pesquisadores observaram que nenhum dos participantes havia apresentado anticorpos contra a Covid-19.
A partir da segunda etapa, os voluntários apresentaram, em níveis variáveis, anticorpos específicos contra o coronavírus. Já na terceira coleta, observou-se a redução geral de anticorpos detectados na fase anterior.
Após a aplicação do reforço, todos tiveram aumento do nível de anticorpos 20 vezes maior que o registrado na segunda coleta.
No Uruguai, 3,5 milhões de habitantes, e 72% da população já foi vacinada com o esquema completo da Coronavac, Pfizer ou Astrazeneca. Outros 24% receberam a dose de reforço.
DOSE DE REFORÇO NO BRASIL
No Brasil, a dose de reforço ocorre, preferencialmente, com a Pfizer. Na falta desse imunizante, a alternativa deverá ser feita com as vacinas de vetor viral, Janssen ou AstraZeneca, conforme recomendação do Ministério da Saúde.
Essa etapa da vacinação começou neste mês de setembro, incluindo idosos e imunossuprimidos. Na sexta-feira (24), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que avançará para profissionais de saúde. No entanto, não divulgou data.
Em Fortaleza, a aplicação da dose de reforço começou no dia 8, em idosos de instituições de longa permanência. Neste sábado (26), a Capital inicia a aplicação no público geral, em ordem decrescente até chegar aos 70 anos. O acesso será garantido mediante agendamento prévio.
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27.09.2021