O volume representa um acréscimo de cerca de 5 milhões e 700 mil de sacas em relação ao ciclo anterior. Agora se comparado com a colheita de 2020, último ano de bienalidade positiva, a produção esperada para este ano é 15,3% inferior. O que representa uma queda de 9,65 milhões de sacas.
O presidente da Companhia, Guilherme Ribeiro, reforça que a estatal segue acompanhando a questão climática e os possíveis reflexos nas lavouras.
O café do tipo arábica é o que deve ser mais influenciado pelas condições climáticas, pois a sua concentração ocorre nessas regiões mais impactadas pelas baixas temperaturas e pela escassez hídrica em 2021.
Mesmo com uma recuperação esperada na safra deste ano, com a produção podendo chegar a 35,7 milhões de sacas, o produto beneficiado era esperado um potencial produtivo maior por se tratar de um ciclo de bienalidade positiva. Para o café conilon o cenário é oposto, com a expectativa do país atingir um novo recorde com colheita de 17,7 mil sacas beneficiadas, aumento de 8,7% em relação à safra anterior puxado pelo incremento de produtividade que tem sido recorrente a cada ano.
O diretor do Departamento de Comercialização e Abastecimento do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Silvio Farnese, destaca o incremento da área em formação de café bem como os impactos do conilon na produtividade total da safra brasileira.
As informações completas sobre a safra de café em 2022 estão disponíveis no site da companhia em www.conab.gov.br.
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