A troca de farpas entre defensores das candidaturas da governadora Izolda Cela e do ex-prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, abriu uma aguda crise na base partidária governista, deixando em risco o futuro da parceria iniciada em 2007. Camilo não quer o rompimento, mas insiste na tese de que, como governadora, Izolda tem a prerrogativa de concorrer à reeleição. Essa iniciativa ganhou apoio do PP, PC do B, PV e MDB.
Izolda recebeu, ainda, apoio, por meio de um manifesto, de 29 deputados estaduais e de mais de 60 prefeitos de diferentes siglas. O manifesto continha 30 assinaturas, mas, neste domingo, o deputado estadual Fernando Hugo (PSD), contestou que tivesse assinado o documento.
As manifestações acirraram ainda mais o ambiente interno no PDT e gerou preocupação entre os líderes do partido que querem a busca do consenso para unir forças e enfrentar a oposição na eleição de outubro. A crise ameaça a manutenção da aliança, mas as portas do diálogo continuam abertas e a busca do consenso ganha força, nesta segunda-feira, a partir da reunião entre Cid Gomes e Camilo Santana.
As conversas de bastidores apontam, também, que o senador Cid Gomes pode ser a solução para o fim do impasse. O nome de Cid não tem objeção de Camilo Santana e pode, além, do PT, PC do B, PSD, PSB e PV, atrair o MDB, PSDB e Republicanos.
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11.07.2022