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Em uma semana, planeta Terra registra temperatura mais alta da história pela terceira vez

Em uma semana, planeta Terra registra temperatura mais alta da história pela terceira vez

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Legenda: O verão no hemisfério norte será responsável por novos recordes de temperatura
Foto: AFP
Especialistas afirmam que a expectativa é de temperaturas ainda mais severas nos próximos dias


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Pela terceira vez nesta semana, o planeta Terra registou o dia mais quente da história. Os dados foram publicados pelos Centros Nacionais de Previsão Ambiental (CPC) dos Estados Unidos.

O novo recorde de temperatura média global foi batido nesta quinta-feira (6), alcançando a marca de 17,23 °C. Na terça-feira (4) o termômetro médio bateu os 17,18° C e, na segunda-feira (3), os 17,01 °C.

O calor ultrapassou o recorde anterior registrado em agosto de 2016, quando os termômetros marcaram 16,92°C.

Especialistas afirmam que a expectativa é de temperaturas ainda mais severas nos próximos dias. O verão no hemisfério Norte será responsável por novos índices, gerando ondas de calor intenso e duradouro.

PROBLEMAS CAUSADOS PELA ALTA TEMPERATURA

As altas temperaturas começaram a gerar problemas em diversas partes do mundo. No Vietnã, por exemplo, produtores de arroz passaram a trabalhar à noite durante os verões, com temperaturas acima dos 37ºC.

Enquanto isso, nos Estados Unidos, as ondas de calor que atingem o sul do país já duram duas semanas, apresentando sensação térmica acima dos 40ºC. Ao menos 13 pessoas morreram devido às altas temperaturas durante o verão.

No México, 100 pessoas morreram por conta do calor extremo entre 12 e 25 de junho deste ano. Também no fim do mês, a Espanha registrou temperaturas superiores a 44ºC.

EL NIÑO

Estas observações são uma possível antecipação do fenômeno El Niño, geralmente associado ao aumento das temperaturas globais, somado aos efeitos das mudanças climáticas.

O El Niño é um fenômeno oceânico de aquecimento anormal das águas do oceano Pacífico, próximo à costa da América do Sul, que prejudica a ocorrência de chuvas no Nordeste brasileiro, incluindo o Ceará. 

Nos últimos 50 anos, ele foi observado pelo menos 13 vezes, impondo medidas estruturantes de enfrentamento à seca e à baixa recarga em reservatórios.


diariodonordeste.verdesmares.com.br
08.07.2023