Legenda: Homem realizou vasectomia em hospital da UERJ e processou instituição após esposa engravidarFoto: Divulgação/UERFUniversidade alega que homem assinou documento que alertava de chance de falha
O homem realizou o procedimento em abril de 2019, quando já tinha dois filhos. A cirurgia foi feita no Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE).
Em agosto, ela chegou a realizar um espermograma que constatou a ausência de espermatozoides. Dois meses depois do exame, a esposa dele engravidou. A gravidez chegou a causar uma crise no casamento, por suspeitas de infidelidade.
PROCEDIMENTO TEM TAXA DE FALHA
A defesa do homem questiona se a cirurgia foi mal sucedida ou o exame de espermograma foi mal executado. Eles também alegam que a unidade de saúde não alertou que o procedimento não tem 100% de garantia.
A UERJ apresentou documentos assinados pelo paciente onde consta a informação sobre a possibilidade de recanalização - quando os tubos deferentes cortados na cirurgia se juntam novamente. O caso ocorre em 1 em cada 2000 cirurgias.
Também foi solicitado pela defesa da universidade que o homem apresente um exame de DNA que comprove a sua paternidade. Já a defesa do homem apresentou laudo médico que aponta ser necessário a realização de dois exames de espermograma para que o paciente seja liberado.
Em nota, a policlínica disse que, durante todo o processo de vasectomia, o paciente recebe orientações sobre prevenção de gravidez.
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13.07.2023


