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Justiça envia para STF investigações sobre joias de Bolsonaro, diz colunista

Justiça envia para STF investigações sobre joias de Bolsonaro, diz colunista

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Legenda: A investigação era conduzida pelo MPF em conjunto com a Superintendência da PF em São Paulo
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ministro do Supremo, Alexandre de Moraes, será o responsável pelos casos

Escrito por Redação 

As investigações sobre as joias do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) serão remetidas para o Supremo Tribunal Federal (STF). A decisão, da Justiça Federal em Guarulhos (SP), atende a um pedido do Ministério Público Federal (MPF). Conforme a coluna de Bela Megale em O Globoos casos ficarão sob responsabilidade do ministro Alexandre de Moraes.

"A Justiça Federal em Guarulhos acaba de proferir decisão que acolhe o pedido do MPF e determina o envio das investigações de São Paulo ao STF", disse o comunicado do MPF.

Ainda segundo a publicação, o pedido foi encaminhado à Justiça na sexta-feira (11), após operação da Polícia Federal (PF) que revelou outras faces do esquema de desvio de joias, relógios, esculturas, entre outros bens, que teria o ex-mandatário como centro das investigações.

A investigação era conduzida pelo MPF de São Paulo com a Superintendência da Polícia Federal naquele estado, uma vez que os pertences foram barrados no Aeroporto Internacional de Guarulhos.

ESCÂNDALO DAS JOIAS ÁRABES

A operação deflagrada na última sexta-feira faz parte de uma investigação maior, que já se estende desde março do ano passado. À época, foi revelado que, em outubro de 2021, uma comitiva do ministro Bento Albuquerque, de Minas e Energia, e de auxiliares tentou entrar no Brasil com um conjunto de joias e um relógio de diamantes não declarados na mochila.

Os bens, presenteados pelo Governo da Arábia Saudita, eram avaliados em R$ 16,5 milhões. O material foi apreendido pela Receita Federal na Alfândega e, no próprio Aeroporto Guarulhos, em São Paulo, os integrantes do governo brasileiro tentaram pressionar pela liberação do material, sem sucesso. 

Nos meses seguintes, até dezembro de 2022, o Governo Bolsonaro e o próprio Bolsonaro atuaram em pelo menos oito ocasiões para tentar liberar os bens. Ele também acionou três ministérios para forçar a liberação dos itens. Contudo, o material seguiu apreendido na Receita Federal. 

diariodonordeste.verdesmares.com.br

16.08.2023