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Máximas no Ceará atingem 40 graus e fortalezenses sentem impactos das mudanças climáticas

Máximas no Ceará atingem 40 graus e fortalezenses sentem impactos das mudanças climáticas

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Mototaxistas enfrentam exposição frequente ao sol, no bairro Parangaba Crédito: FERNANDA BARROS
Cidades cearenses tiveram temperaturas elevadas nesta segunda-feira, 25. Para quem trabalha debaixo do sol, as mudanças foram perceptíveis.

Autor Gabriel Gago

Ceará atingiu máximas de 40°C durante a manhã e a tarde desta segunda-feira, 25, segundo dados coletados entre a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) e o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Conforme O POVO publicou no último domingo, 24, baseado nos dados publicados pelos institutos, determinadas cidades cearenses alcançariam temperaturas acima de 35°C nesta segunda, 25, em meio à onda de calor extremo que acomete o Brasil durante o florescer da primavera.

No município de Jaguaribe foram registrados quase 4°C. Já a cidade do Barro também chegou próximo desse patamar, com 40.2 graus. Crateús e Sobral tiveram máximas acima do esperado, sendo 39.3 para Crateús, e 39.8 em Sobral, respectivamente.

Em Fortaleza, as mínimas chegaram a 29.5°C — os menores valores em relação as demais temperaturas máximas. No entanto, quando equiparado aos valores mínimos, a Capital aparece com os números mais expressivos, com temperaturas entre 25.8 e 26.8°C, atrás, somente, de Tauá, com 34.8 °C.

No Ceará, de acordo com a Funceme, o impacto do El Niño está relacionado à diminuição dos acumulados de precipitação durante a estação chuvosa, devido à subsidência do ar sobre o Nordeste prejudicando o desenvolvimento das nuvens de chuva e até mesmo a formação de nebulosidade.

Para tanto, o Ceará está entre os estados que receberam alerta do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) na última semana.

Trabalhadores sentem impacto da mudança climática na Capital

O sol é um companheiro onipresente de um grupo seleto de trabalhadores. Nesta lista, estão inseridos, em especial, os mototaxistas e vendedores ambulantes. 

Helena Claudia Melo, 55 anos, há três anos vendedora ambulante de salgados ao lado do Terminal da Parangaba instalou, para o período do sol, uma lona em cima da barraca. Só quando o sol vai embora, no fim da tarde, ela amarra o material e fica guardado para o dia seguinte.