A indenização será paga pela União, que irá entrar com uma ação regressiva para cobrar o ressarcimento do valor ao autor do crime, Jorge Guaranho
A família de Marcelo Arruda, tesoureiro do Partido dos Trabalhadores que foi morto por um agente penitenciário federal em 2022, irá receber uma indenização de R$ 1,7 milhão. O acordo foi aprovado pela Justiça Federal de Foz do Iguaçu (PR), nesta quarta-feira (7), segundo o Uol.
Marcelo foi assassinado em 2022 por Jorge Guaranho, durante a própria festa de aniversário, após uma discussão política. Ele deixou a companheira e quatros filhos. A Advocacia-Geral da União (AGU) firmou o acordo, que contempla o pagamento de indenização por danos morais e a quantia referente à pensão que seria devida aos filhos, proporcional à idade de cada um.
O valor será pago pela União, pois foi considerado no acordo que o autor do crime se aproveitou da condição de agente público para acessar o local da festa, além de ter utilizado uma arma do governo para efetuar o disparo. A AGU informou que entrará com uma ação regressiva para cobrar de Guaranho o ressarcimento do valor pago de indenização pela União.
RELEMBRE O CASO
Marcelo Aloizio de Arruda tinha acabado de completar 50 anos de idade quando, em sua própria festa de aniversário, foi assassinado a tiros pelo policial penal federal Jorge Guaranho, em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, em julho de 2022.
A festa tinha como tema o PT. O servidor foi levado ao Hospital Municipal, mas não resistiu aos ferimentos, deixando a companheira e quatro filhos.
Guaranho chegou ao local do com uma arma de fogo nas mãos e aos gritos de "aqui é Bolsonaro". Após ser atingido, a vítima reagiu e atirou no agente, que foi socorrido para o hospital, e sobreviveu.
O atirador está preso e vai a júri popular por homicídio duplamente qualificado.
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Cariri Ativo
08.02.2024