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Abril Azul: os benefícios da terapia ocupacional no autismo

Abril Azul: os benefícios da terapia ocupacional no autismo

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Divulgação
 Especialidade ajuda pessoas com TEA a desenvolverem autonomia e se socializarem melhor 

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma disfunção do neurodesenvolvimento que afeta a forma como a pessoa enxerga e interage com o mundo ao seu redor. É comum ser identificado ainda na infância, com base na análise clínica e identificação de déficits no desenvolvimento. Ele pode se apresentar em diferentes graus, afetando funções físicas, sensoriais, psicológicas ou sociais.

O tratamento é multiprofissional, envolvendo diversas áreas da saúde, como psicologia, fonoaudiologia e psicopedagogia. Uma das especialidades que se destaca é a terapia ocupacional (TO), profissão que vem crescendo nos últimos anos e se dedica à prevenção e ao tratamento de pessoas com disfunções cognitivas, psicomotoras, sensoriais, motoras e perceptivas.

No caso do autismo, a TO é bastante indicada para pacientes com hipersensibilidade ou hipossensibilidade, pois ajuda na autorregulação, autonomia e nas habilidades sociais. Para isso, são utilizadas técnicas de Atividade de Vida Diária (AVDs), treinamento de habilidades, integração social, dentre outros. Para Paula Dias Sampaio, coordenadora do curso de Terapia Ocupacional do UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau Juazeiro do Norte, as abordagens mais indicadas para atendimento do indivíduo com TEA são Análise Aplicada do Comportamento (ABA) e Integração Sensorial (IS), caso ele apresente alguma disfunção sensorial.

“É importante destacar que a terapia ocupacional considera as necessidades de cada pessoa, visando promover a independência e inclusão social e contribuindo para o desenvolvimento e bem-estar dos pacientes”, afirma. "Para proporcionar maior autonomia aos pacientes, o terapeuta ocupacional pode utilizar equipamentos diversos e atividades lúdicas para melhorar o desenvolvimento das habilidades dos indivíduos, desde esteiras e balanços suspensos até brinquedos, como bambolês e tapetes sensoriais. A intervenção terapêutica pode acontecer em qualquer fase da vida", finaliza.

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Cariri Ativo

10.04.2024